Refém Do Meu Dominador

Capítulo 1

Sabe o que é você achar que sua vida é sem graça, sem uma nada passando por ela. Pois é eu via minha vida assim, triste, sem muita movimentação. Porém eu não sabia o que estava preste a me acontecer. Meu nome Anastásia Steele, tenho 21 anos, estudante de medicina. Eu estudava medicina, bem, porque parei? Contarei a seguir. Como disse sempre achei minha vida um porre, nada de novo acontecia.

Conheci pessoas na faculdade, e uma delas me apresentou o meu pesadelo, comecei a minha vida no mundo de submissão. No começo achei legal, não tinha que me preocupar com nada, somente satisfazer meu dominador. Fazia tudo que ele queria, não era mais virgem desde os dezessete anos, então não me importei muito com isso. O cara era um sádico nato, não se envolvia demais, suas regras tinham que ser cumpridas, e minha vida seguia em frente. Nossas sessões de sadomasoquismo ocorria somente de sábado a segunda, ou seja, eu não teria que me preocupar com a faculdade, já que nesses dias eu não tinha aula. A única preocupação que eu tinha era de ter que explicar para meus pais, o que eu fazia nos fins de semana, mas até isso eu soube contornar, dizia que estava conhecendo alguns hospitais, para poder fazer minha residência futuramente. Se eu trabalhava? Não, minha faculdade era mantida pelos meus pais, e venhamos e convenhamos que quem estuda medicina sabe que tem que passar o dia todo a cargo da faculdade. Eram poucas horas livres, mas mesmo assim eu gostava do curso, eu quero ser médica um dia, porque agora eu não sei o que será de mim.

Me deixei levar por um mundo totalmente diferente do meu, se antes eu não tinha nada de novo na minha vida, por um tempo eu tive tudo que eu nem sabia que existia. Porém depois de uns meses, minha vida mudou de novo, meu primeiro dominador teve um ataque cardíaco, e acabou falecendo, graças a Deus que não foi na hora das nossas sessões, eu ficaria desesperada. Enfim, ele faleceu, e eu voltei a procurar um outro dominador, eu queria viver isso novamente, porém se arrependimento matasse eu já estaria morta, porque foi a pior decisão que eu já tomei na minha vida. Poderia ter encerrado ali, deixado isso de lado, mas não, burra e ingênua que fui, encontrei outro dominador. Achei que seria tudo igual, suas regras foram impostas, desta vez eu teria que estar com ele de sexta a domingo, não posso tocá-lo, nem falar com ele sem permissão, nunca olhá-lo. Até aí não me importei, para mim tudo estava perfeito, perfeito até demais eu diria, nos finais de semana que ele estava bem, nossas sessões eram tranquilas, mas no final de semana que ele não estava bem, nossas sessões eram terríveis, inúmeras vezes apanhei de chicote e pá, eu estava resistindo tudo, não me estressava nada do que ele fazia, As vezes ele me perguntava algo eu respondia. Quebrei três vezes duas regras dele, sendo que não posso tocá-lo, e acabei por descuido o tocando, e não podia chamá-lo pelo nome, e acabei fazendo-o. Foram duas regras quebradas e duas surras violentas tomadas, juro que não fiquei brava com ele, se entrei nessa, eu teria que aguentar as consequências. Mas eu nunca mais esqueci as regras, até ele mesmo quebrá-las.

Minha vida continuava igual, fazia minha faculdade, ficava e dormia na minha casa junto com meus pais, e aos finais de semana eu estava com meu dominador. Tudo para mim estava tranquilo, não queria mais nada da vida, a não ser o que já tinha, é muita agitação para uma pessoa só. Porém um tempo depois vi minha vida se transforma em uma tragédia. Meu dominador, teve um surto psicótico, ficou louco da noite para o dia, ficou obcecado por mim. Nossas sessões passou a ser no quarto dele e não no quarto de jogos como ele denominava, ele começou a cobrar mais de mim, não querendo somente cumprir o contrato, onde eu estaria a disposição de de sexta a domingo, me queria todos os dias. Mandava seus seguranças atrás de mim em todos os lugares, até mesmo ele já apareceu na faculdade. Eu já estava cansando daquilo. Sentamos e conversamos sobre o que ele estava fazendo comigo, mas ele parece não ter me ouvido, pois disse que eu era dele e de mais ninguém. Eu deixei as coisas bem claras com ele, que enquanto o nosso contrato tiver valendo, eu estaria somente com ele. Mas nada do que eu falava era escutado, minha vida se transformou em um inferno geral.

Meus pais perguntava o porquê de tanto homens de preto na entrada da nossa casa, eu não tinha resposta, eu não podia falar que eu optei por uma vida nada convencional, e que o meu dominador estava me perseguindo e vigiando. Eu não sabia o que falar e fazer. Na faculdade se chegava algum amigo homem perto de mim, um dos seguranças já se intrometer, dizendo para se afastarem de mim. Eu perdi vários amigos nessa brincadeira, que me levou a ficar puta, que me levou a esbravejar com meu dominador e consequentemente eu fui parar no quarto de jogos e tomando 30 chicotada na bunda, deixando até mesmo marcas e vermelhidão. Juro que naquele dia tive vontade de quebrar nosso contrato, já que isso eu posso fazer, mas não o fiz, eu procurei me acalmar e me concentrar. Talvez fosse uma fase dele, e isso eu achava que iria passar.