Capítulo 30

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Acordei sentindo os braços me abraçando. Alexandre tem uma mania desgramada de dormir grudado. Minha barriga queria o bolo de chocolate, eu sonhei com o bolo de chocolate. Retirei seu braço da minha cintura, eu estava determinada a levantar. O relógio marcava 04:30 da manhã.

—Bom dia amor!_ Ele ainda estava praticamente dormindo.

—Bom dia.

Me levantei. Sei que tá cedo e não sei o que está acontecendo comigo. Não tenho costume de comer cedo ou no caso, de madrugada.

—Amor, volta pra cama ainda nem são cinco da manhã.

—Não, de jeito nenhum. Eu preciso fazer algo. _Vestir uma blusa de frio.

—Ah não, fica comigo só mais um pouquinho, estava tão bom!

—Não! Talvez depois.

—O que vai fazer?_ o olhei.

Pra que tanta pergunta besta de manhã cedo?

—Alexandre eu vou comer! Para que esse tanto de pergunta de madrugada?

Ele gargalhou

—Amor, não são nem cinco da manhã e você já está o próprio cavalo da princesa.

Revirei os olhos e sair do quarto. Fui em direção a cozinha, meu corpo precisava daquele bolo e do suco de laranja. Eu sonhei com os dois e eram muito realistas.
Peguei o bolo e o suco, me sentei. Estela sabia o que estava fazendo, quando decidiu fazer esse bolo. Quando realmente amanhecer, eu vou agradecer imensamente a ela. Lavei o copo e o prato, tomei água.
Subi para o meu quarto, ainda era dez para as cinco. Eu ainda poderia dormir.
Meu estômago começou a dar volta e eu não me lembro de ter comprado o remédio para enjoos, eu preciso realmente ir ao médico. Droga!
Me deitei e me encolhi. Eu ainda queria dormir.
Respirei, parecia que algo estava corroendo meu estômago.
Fechei os olhos e inconscientemente me entreguei a uma leve onda de sono. Eu precisava dormir, para estabilizar meu corpo.

Escutei o despertador tocar.

—Alexandre, acorda as crianças. Não tô legal._ me embrulhei.

—O que você está sentindo, amor?_ o olhei, ele já estava pronto para ir trabalhar.

—Quando você levantou? _o olhei.

—Mais cedo quando o despertador tocou, as crianças já estão tomando café! Deixei você dormir mais um pouco, não vai hoje?

—Que horas..._Olhei no relógio.

Droga, se eu ficasse mais cinco minutos deitada eu iria me atrasar.

—Bom dia! _Me deu um selinho.
O perfume do Alexandre, está super enjoativo. Eu já disse a ele.

—Você passou aquele perfume de novo? _Me afastei dele.

—Não amor, Não usei nada ainda.

—Droga!!_ Corri para o banheiro.

Fechei a porta e respirei fundo. Uma incontrolável ânsia de vômito, fez com que eu me debruçasse sobre o vaso sanitário e despejasse tudo que havia no estômago.

—Júlia, abre a porta amor. O que você tem?

Revirei os olhos, se eu soubesse eu já tinha me automedicado ou ele acha que eu gosto de vomitar?!

—Vai apressar as crianças. Eu vou sobreviver!

Vomitei de novo, de novo e de novo.

—Júlia, abre essa porta agora! Deixa eu ver você.

A BabáOnde histórias criam vida. Descubra agora