Capítulo 25

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Em pleno sábado, Alexandre está dizendo que vai morrer porque está com começo de inflamação de garganta. Eu disse a ele, mas ele insiste em dizer que é algo mais sério e que pode morrer.
Estava sentada na cozinha planejando o que fazer para o almoço. Estelinha tinha entrado de férias e a Ella vem para o almoço e vai dormir aqui conosco.

—AMOR VEM CÁ!_ Ele está quase sem voz, mas quando é para gritar ele se empolga.
Alexandre estava deitado no sofá da sala embrulhado. Passando muito mal, segundo ele.

—O que foi? _Coloquei a mão em sua testa, ele ainda estava com febre.

—Acho que dessa vez é sério! Não tô fazendo drama.

Eu gargalhei.

—Alexandre você não está morrendo, só está com a garganta inflamando. Tomou o remédio que eu te dei?

—Não, amor! O remédio poderia afetar algo, por isso não tomei. Eu preciso de um hospital.

O olhei, tão dramático!

—Tudo bem, vamos ver o médico. Mas se ele falar que você está com a garganta inflamada eu...

—Se for isso, eu faço tudo que você quiser, tudo!_Se levantou.

Sorrir. Não sei se começo fazer a lista agora ou espero mais um pouco.

—Vem, vamos trocar de roupa._ estiquei o braço pra ele.

—Porém, se não for, você vai fazer um stripper com tudo que se tem direito. O que tenho pode ser fatal, eu preciso estar feliz.

—Vai ser amor, vai ser! _sorrir.

Ele foi tomar banho e eu troquei de roupa. As crianças estavam com os avós maternos quando eu vir do hospital irei pegá-los. A Ella também deve estar chegando. Se ela chegar antes de mim, vou pedir para a Abigail avisar para ela adiantar o almoço.

—Pronto amor? _Peguei a bolsa e a chave do carro.

—Tô sim, estou é doente não vou pra um desfile! _Colocou um boné e pegou o óculos.

—Isso é pra você aprender a não ficar tomando sorvete três horas da manhã.

Ele revirou os olhos.

—Vai indo para o carro, vou pegar uma água pra você e dá um recado para Abigail. _Lhe dei um selinho.

—Sentiu o tanto que a minha boca tá quente? _Pegou a chave do carro.

—Você está com febre, mas não sentir sua boca quente! Pegou os documentos?

—Peguei sim, vem logo por favor. Pode ser as minhas últimas horas.

Gargalhei, como pode um homem ser tão dramático assim? Fui para cozinha.

—Bi, vou levar o Alexandre ao hospital. A Ella vai vir aqui mostra pra ela o quarto de hóspedes e pede pra ela me ligar, tá bom?

—Tudo bem, o que o Alexandre tem?_Perguntou.

—Garganta inflamada, mas ele disse que é algo mortal. É melhor você se despedir dele, pelo tamanho do drama que ele está fazendo, tem só mais algumas horas de vida!

Ela sorriu.

—Homens!!_Revirou os olhos e eu gargalhei.

Peguei a garrafa de água e fui até o Alexandre que estava deitado no banco do passageiro.

—Mô você tá zoado, hein! _Liguei o carro.

—Só vai Júlia, para de tirar onda com a minha cara!

A BabáOnde histórias criam vida. Descubra agora