Capítulo 11

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Mateus Johnson

- Mano, mamãe está no telefone - Dilan fala e estende o telefone na minha direção.

- Oi mãe - falo, alegre.

- Mateus - ouço seu sorriso do outro lado - Meu menino, que saudade de você. Não está dando trabalho para o Dilan né?

- Fica calma dona Leila - falo e ouço seu suspiro frustado.

- Para você é mamãe - exclama.

- Mãe, para com isso - sorrio - Eu vou dormir, estou super cansado com essa mudança, mas tarde eu ligo para a senhora, tudo bem?

- Tudo bem - ouço seu suspiro - Boa noite meu menino, durma bem. Eu te amo.

- Boa noite, eu também te amo - ela sorri e eu encerro a chamada, entregando o telefone para ele logo em seguida.

Subo para o meu quarto, e fecho a porta. Vejo algo em cima da minha cama que me chama a atenção, chego perto e vejo que é um colar. Abro o colar e vejo uma foto de um casal ali, o qual eu nunca vi.

- Dilan! - grito seu nome, ainda olhando para o colar em minhas mãos.

- O que foi? - ele aparece na porta.

- Sabe à quem pertence isso? - estendo o colar em sua direção e ele pega de minha mão.

- É da Jade - ele olha, parecendo surpreso - Esses são os pais dela.

- E o que aconteceu com eles? - vejo que as fotos estão amareladas por conta do tempo.

- Eles morreram - ele fala simplesmente.

Morreram? Por isso a Jade ficou tão tensa quando falei dos meus pais, ela perdeu os dela.
Minha cabeça está confusa.

- Acho melhor devolver para ela rápido, é a única lembrança que ela tem dos pais dela. Quando ela perceber que perdeu irá ficar estérica.

- Eu vou lá - falo e pego a chave do carro.

* * *

Isaac Maldonado

- Aposto que ela fica com você - falo, e Max revira os olhos.

- Esquece essa menina, Isaac - fala.

- Mano, quem tem que esquecer é você, mas parece que está difícil - falo e sorrio, só para provocar.

- A Briana não faz o meu tipo, eu não sirvo para ela - muda os canais.

- E desde quando isso impede alguma coisa? A Kelly não fazia meu tipo também, e olha como estamos agora. Nos amamos e vamos casar.

- Isso é para você, não para mim - ele revira os olhos.

- Você que decide, mas não sabe o que está perdendo.

- Você não deveria estar dormindo? - ele me olha.

- Sim - dou de ombros - Só que perdi o sono - volto a olhar para a TV - Só repito, você não sabe o que está perdendo.

- Estou muito bem assim - ele dá um sorriso irônico e volta a atenção para a TV.

Depois de alguns minutos, ouço gritos estéricos vindo de cima. Max me olha assustado e juntos nós corremos para o quarto da Jade, quando abrimos a porta, vemos que ela está caída no chão, com a mão no pescoço, chorando desesperadamente, enquanto olha para todos os lados.

- Jade! - Max exclama, tentando acalma-la.

- MEU COLAR!! - ela grita - ONDE ESTÁ MEU COLAR?!

Olho para onde está com as mãos, e vejo que o colar que o papai deu à ela, sumiu.

E se não fosse o Destino? - 1° Livro.Onde histórias criam vida. Descubra agora