Capítulo 55

221 25 2
                                    

Ao chegar em casa, já corri direto para o banheiro. Tomei um banho rápido, e optei para escolher um vestido azul, não tão simples, mas também nem tão chique. Já que Mateus não disse para onde vamos, pelo menos estou meio termo. Penteio meus cabelos, coloco brincos de argolas pratas, e sapatilhas pretas.

- Aonde vai assim tão linda? - ouço a voz de Max, e quando olho para trás, o vejo encostando na porta, com os braços cruzados e sorrindo.

- Vou sair - me viro para ele.

- Deixa eu adivinhar, com o príncipe encantado?

- Eu ficaria feliz se príncipes existissem - suspiro - Mas se você está se referindo ao Mateus, sim, vou sair com ele. Como estou?

- Linda demais pra ele - ele faz uma careta.

- Haha, engraçadinho - sorrio e me viro para o espelho, terminando de arrumar meu cabelo. Ele dá um sorriso, e sai do quarto.

* * *

- Oi - sorrio.

- Oi princesa - ele rodeia minha cintura com os braços e me dá um beijo demorado, a qual, sinceramente, estava morrendo de saudade - Você está linda! - ele fala ao se separar de mim.

- Você também não fica atrás - ele sorri e pega minha mão.

- Vamos, não podemos perder tempo - ele me leva até o seu carro, abre a porta para mim e depois toma seu lugar no volante.

- Para onde vamos? - minha curiosidade fala mais alto.

- Só vai saber quando chegar lá, gatinha - ele pisca para mim e eu reviro os olhos.

Ele começa a pegar uma estrada totalmente desconhecida para mim, e eu começo a ficar totalmente confusa, para onde esse homem está me levando?

Ele está com uma expressão serena enquanto dirige, e eu estou completamente perdida. Mas aos poucos, começo à me recordar do lugar. Ele entra pelo meio da mata, dessa com o carro mesmo, até pará-lo.

- Lembra desse lugar? - pergunta enquanto abre a minha porta.

- Claro - sorrio - O seu local isolado. - olho para ele.

- Garota esperta - ele segura meu queixo e me dá um selinho demorado. Logo depois, ele pega uma mochila, joga por cima de seus ombros, e cruza seus dedos com os meus. Começamos à andar por entre o muro de árvores novamente, que me trazem boas lembranças. O som da correnteza já pode ser ouvida de longe, então nós continuamos andando até chegarmos às pedras.

Ele começa à me levar para uma direção totalmente contrária, a qual eu não conheço.

- Para onde está me levando?

- Descobri um novo canto para nós durante essa semana - ele pisca e continua andando e me levando junto com ele. Ao chegar em seu destino, vejo um casebre abandonado no meio daquele mato todo.

- Você não me levar para dentro disso ai, não é? - pergunto.

- Não, sua boba. Mas é uma ótima vista para o nosso piquenique - sorri.

- Sério? - arregalo os olhos.

- Eu queria um tempo à sós com você, precisamos conversar, não acha? - meu coração acelera. Estava bom demais pra ser verdade.

- Sim...- falo apenas isso.

- Relaxa - ele percebe minha tensão - Vamos aproveitar o momento.

Ele joga a bolsa no chão e de lá tira a toalha e a joga no chão. Tira de sua mochila uma cesta com vários tipos de doces de salgados, que já me deixam com água na boca. Ele sorri.

E se não fosse o Destino? - 1° Livro.Onde histórias criam vida. Descubra agora