[Eleven]

3K 266 35
                                    

                      3 meses depois.

Eu me lembro que naquele dia antes de dormir, a última palavra que disse antes de dormir foi "E está será última vez que você dormirá comigo!". Mas aquelas palavras parecem que nunca foram ditas, pois, Jiane nunca se acostumou a dormir no seu berço, talvez eu tenha acostumado mal e agora ela dorme comigo.

Com esses meses que se passaram, muitas coisas mudaram á cada dia, eu aprendi e aprendo algo novo, quer dizer, nós aprendemos, Jiane já sabe engatinhar, eu a coloco no chão e ela sai engatinhando até cansar, seus avós sempre que podem vem nos visitar e sempre trazem algum presente e enchem ela de mimos, as vezes tenho medo de mima-la demais, ou ser bastante durão, por isso, sou um pouco dos dois.

Ela ainda não disse nenhuma palavra, só sons mesmo, que parece com resmungos, fico pensando se ela está me brigando de algo, também me pergunto se ela vai ser alguém brava e brigona.

—Hey criança, que tal irmos passear hoje?.

Ela olhou para mim e resmungou, tomei seu resmungo como uma resposta e essa resposta foi sim.

[…]

Depois de prontos, pegamos um táxi e fomos até um lugar que não ia há muito tempo, chegando lá, paguei o taxista e desci do carro, suspirei fundo e toquei a campainha.

—Jimin?. -minha mãe me olhou surpresa.

—Sim omma, sou eu!.

—Seu garoto mau, porque não me ligou e não me deu pelo menos um sinal de vida?. -ela disse me batendo e chorando, mas logo depois me abraçou.

—Me perdoe, é que aconteceram tantas coisas.

—E essa criança, não me diga que?.

—Sim ela é minha filha.

—Ommo, você já até tem filha e eu nunca saberia, porque faz isso com sua mãe?.

Ela continuo chorando, então abracei-a. Depois, já dentro de casa, ela me ofereceu chá e ficamos conversando, contei tudo que havia acontecido e ela com o coração bom me compreendeu, ela pegou Jiane no colo e fez vários carinhos.

—Fique conosco para jantar!. -minha mãe disse.

—Tudo bem, mas e quando o Pai chegar o que direi?.

—Dirás tudo oque disse á mim.

Deixei Jiane no chão, enquanto fui ajudar minha mãe a por o jantar na mesa, minutos depois ouvi o barulho da porta, abrir e meu pai e meu irmão entraram.

—O que é isso?. -ele perguntou surpreso.

—É o Jimin pai!.

Meu irmão correu para me abraçar.

—há quanto tempo mano!.

—Também senti saúdades!.

—O que ele faz aqui?. -meu pai perguntou.

—Querido vamos jantar primeiro, depois vocês conversam!.

Meu pai apenas ouviu e fomos jantar, ele não disse nenhuma palavra, só minha mãe e meu irmão puxavam assunto, assim que terminamos, pedi para que Hyun cuidasse de Jiane enquanto conversava com meu pai.

—Pai eu...

—Porque nunca mais ligou?.

—Bem, eu lhe explicarei tu...

—Você sabe o quanto nós nos preocupamos?.

—Eu soube, mais...

—Você sabe quantas vezes sua mãe chorou?.

—Me perdoe, não era minha intenção fazê-la chorar!.

—Então me diga Park Jimin qual era sua intenção esse tempo todo?.

—Bem appa é que aconteceu tantas coisas esses meses, você sabe que até quando me tornei idol as coisas ficaram difícil entre nós.

—E você nem se quer uma vez se lembrou da sua família?.

—Eu pensava em vocês todos os dias, mas, é que eu foquei tanto em algo que acabei deixando de lado.

—Então sua vida de idol é mais importante do que nós?.

—Não! Não é isso eu dei um tempo na carreira para focar na minha filha!.

—Filha?

—Sim, eu descobri a alguns meses que tinha uma filha, a mãe dela há deixou comigo e sumiu, deixando uma carta que dizia que ela já não tinha condições de cuidar dela e estava muito doente, então, foi um choque, tive que dar um tempo na carreira, tive que me adaptar á nova vida, ter responsabilidade para cuidar de uma criança, foi por isso que não dei notícias.

—Então você é pai agora?.

—Sim poiser você já viu ela?.

—Não.

—Espere, eu vou buscá-la.

Corri para pegar Jiane e á levei até ele.

—Aqui está, essa é Park Jiane! Sua neta!.

Quando ele olhou para Jiane seus olhos encheram de lágrimas e eu dei ela para que ele a carregasse, Jiane com suas mãozinhas tocou em seu rosto, e quando ele a olhou ela sorriu e o abraçou.

Então ele chorou feito criança, mas, parecia que Jiane fez algum feitiço nele, um feitiço que toda a tristeza e angústia fosse embora com aquelas gotas de lágrimas.

[ …]

Depois de já termos feito as pazes, estávamos conversando enquanto eles paparicavam Jiane.

As horas se passaram então, eu me despedi deles e prometi que sempre que pudesse voltaria para visitá-los, e eles também prometeram, eu e Jiane pegamos um táxi e voltamos para casa.
[…]

Assim que ela já estava pronta para dormir, aconcheguei em meus braços e cantei para ela dormir.

—Ah criança, você está crescendo tão rápido e a cada dia eu aprendo algo com você, e eu espero que fique assim pra sempre.

De Repente Pai? Onde histórias criam vida. Descubra agora