CAPÍTULO 2

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Umas duas horas depois me escovei e fui para a cama, meu irmão ainda estava ao computador, ao me ver percebeu a hora e também foi se arrumar para poder dormir. Ao amanhecer acordei para me arrumar para a escola, meu pai ligou a TV, pegou o jornal do dia, uma xícara de café, um pão e se sentou a mesa, enquanto isso eu bebia um copo d'agua, logo após me sentei junto a ele, e minha mãe colocou minha refeição, que era torrada e uma xícara de café ao leite. Terminando a refeição fiquei repousando alguns instantes, bateu-me tédio e virei o rosto para a TV cujo estava passando os noticiários da manhã, e então o repórter começou a falar do assassinato que teve no dia anterior pela noite. Descobriram a identidade da vítima, era uma mulher que tinha ganhado na loteria a um ano e meio, logo pensei :

— Duas pessoas que tinham boas condições de vida? Como assim? O que esses bandidos viram nessas pessoas para matá-las sem explicação?

E então logo o repórter disse que a mulher estava devendo muito dinheiro em um cassino ilegal da fronteira entre nossa cidade e a cidade vizinha, cujo também investe em cassinos e casas de jogos assim como nossa cidade. E então fez um pouco de sentindo.

Mais ainda não tinha entendido o motivo do assassinato do homem no mesmo dia em plena luz do dia. E então já tinha repousado o suficiente, afastei a cadeira e levantei-me ao mesmo tempo em que falava aos meus pais que eu iria para o quarto me arrumar para a escola, então subi as escadas abri a porta e meu irmão ainda estava dormido, e então o acordei:

— Acorda ô dormioco! Esqueceu da escola?

Falei enquanto lhe arrancava o edredom, e então ele abriu os olhos e me olhou com seu olhar refletindo a luz que vinha da janela, e disse:

— Quê? Como?

Então eu falei:

— Escoooola! Entende?

E ele em meio de uma gargalhada levantou-se da cama e disse:

— Ah! Escola, foi mal, ainda estava sonhando.

E deu um leve sorriso. E então ele foi se arrumar, enquanto eu me arrumava e olhava o horário das aulas daquele dia. E então alguns minutos depois meu irmão já estava pronto, e então nosso pai nos levou de carro até a escola, éramos ricos, mais meu pai não comprou uma máquina de motor de um milhão de cavalos e tau afim de não ostentar.

Chegando na escola desci do carro, eu por um lodo e meu irmão desceu pelo outro. Éramos iguais aos outros, nunca sofremos Bullyng ainda bem, todos nos tratavam bem, mais afinal, aquela era a melhor escola do estado, não foi a toa que meus pais nos colocou alí. Entrando na sala nós íamos direto para nossas carteiras, sentávamos perto das janelas, onde a iluminação sempre era ótima e o sol não chegava até nossas carteiras. Terminando as aulas saímos e nossa mãe estava nos esperando de carro do outro lado da rua enfrente a escola, entramos no carro e seguirmos para casa. Chegando em casa meu pai estava ausente, pois tinha indo no mercado comprar nossos suprimentos alimentícios 'kkk, e então subi para o quarto, joguei minha bolsa sobre a cama e troquei de roupa. logo após desci para pegar um pacote de salgadinhos no armário, minha mãe estava vendo o jornal, peguei os salgadinhos e me sentei ao lado dela. Olhei para a TV e o jornal já tinha acabado, e então perguntei para minha mãe o que tinha passado de interessante, minha mãe respondeu que tinham descobrido o motivo que talvez estaria ligado ao assassinato do homem, ele tinha umas brigas com uma galera de uma casa de jogos da cidade vizinha. Então falei para minha mãe que precisamos tomar cuidado, ela respondeu concordando em meio a um olhar de preocupação.

O ano novo estava prestes a chegar, praticamente, o fim de um ano bem vivido. Eu gostava de fazer várias coisas quando em casa, praticamente odeio ficar entediado, quando fico entediado costumo colocar meus fones e colocar os pensamentos em dia. Meu irmão parece que nunca fica entediado, guerreava em lendárias batalhas no computador pelo menos umas quatro horas por dia, dava uma pausa de umas três horas e começava de novo, eu já joguei uns tempos aliado a ele, mais me desapego das coisas rápido,então parei de jogar. Só de vez em quando volto a jogar, hoje ele passou o dia trancado no quarto jogando, já eu fiquei jogando videogame na TV, mais logo enjoei e fui tirar um cochilo.

Ao acordar perto do anoitecer minha mãe estava sentada ao lado da cama me observando, estranhei e lhe perguntei:

— A quanto tempo você esta aí mãe?

Disse com a voz rouca de sono.

— A pouco tempo, vim aqui dizer para você se arrumar, pois mais tarde iremos ao cassino. E seu irmão irá junto.

Disse ela passando a mão sobre minha perna. Então me deu um beijo na testa e saiu do quarto em direção ao quarto do meu irmão, e então logo fiquei pensando:

— Nossa! Meu irmão irá conosco? Não imaginava essa.

E então levantei da cama e desci até a cozinha para beber água, meu pai estava lá lendo um jornal sobre a mesa e segurando uma xícara de café em uma de suas mãos e também com as pernas levemente cruzadas, logo ao me ver foi logo me saudando com um "oi filho". Respondi oi pai enquanto bebia água em frente a geladeira. Logo após fui tomar um belo de um banho na água morninha que sai de nosso chuveiro em nosso incrível banheiro, ao terminar me sequei e fui me trocar, vesti uma calça comprida de cor escura, uma camiseta regata branca com um casaco preto com capuz, e uma bota de couro e detalhes em branco. Logo minha mãe chegou para me chamar pra descer, ao descer meu irmão já estava sobre o sofá esperando e logo após meu pai desceu as escadas enquanto vestia uma jaqueta de couro.

E então fomos para o carro, meu pai sentou no banco do motorista, minha mãe no banco ao lado e eu e meu irmão atrás, então meu pai girou a chave e deu partida no carro, logo olhei pela janela e vi nossa casa indo sumindo aos poucos pela neblina, pois estava em um pleno fim de tarde de inverno, e na previsão do tempo tinha marcado uma leve nevasca. Logo começou a nevar, o tempo começou a escurecer, minha mãe disse que iríamos ficar lá no cassino até meia noite, pois já era o dia da virada do ano. O carro andou mais alguns metros e logo chegou um túnel, entramos nele, mais ou menos na metade dele apareceu dois policiais e entraram na frente do carro pedindo para parar, um dos policias ao chegar perto da janela perguntou a onde estávamos indo, meu pai disse que estávamos indo ao casino. Logo após os dois policiais sacaram as armas e o que estava perto da janela gritou:

— Assalto! Assalto! Assalto! Desce do carro! Bora, bora, bora!

O policial perto da janela puxou meu pai do banco do motorista e o outro policial puxou minha mãe do banco do passageiro, roubaram tudo o que eles tinham nos bolsos e ao ver um policial passar de moto disfarçaram e logo que ele sumiu de vista eles correram para um carro preto de vidros extremamente escuros deram uma partida violenta e fugiram.

SERÁ QUE ESTÃO SEGUROS MESMO?
CONFIRA O PRÓXIMO CAPÍTULO!

Espírito de GanânciaOnde histórias criam vida. Descubra agora