CAPÍTOLO 3

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Acabamos de ser assaltadas por dois bandidos disfarçados de policias, ficamos felizes que eles não levarão coisas de muito valor, e que fugiram antes de pensarem em roubar nosso carro. Depois disso ficamos com um pouco de medo, mais mesmo assim seguimos para o cassino. Chegamos no cassino em segurança, meu irmão quis ficar dentro do carro, mais consegui convencer ele de vir conosco, ao entrarmos no cassino vimos que não fomos os únicos a ter a ideia de passar a virada do ano lá. Então procuramos uma mesa vaga para sentarmos, não iriamos começar a jogar naquele exato momento, ficamos observando o movimento por alguns minutos, e então o garçom passou e meu pai pediu um champanhe para tomar com minha mãe, e um refrigerante cola pra mim e meu irmão. Logo o garçom chega com nosso pedido e coloca tudo sobre a mesa, o champanhe da mais alta qualidade e taças de cristal, praticamente tudo lá era caprichado, mais lógico só os ricos tinham privilégios, os pobres que frequentavam também não ficavam muito lá pois logo o dinheiro acabava e eles iam embora.

Ao nosso lado tinha uma mesa de poker onde tinha várias pessoas em volta, aparentava que estavam caprichando nas apostas. Meus pais logo se interessaram em jogar e foram até lá, então fiquei ainda lá na mesa junto de meu irmão, então logo meu irmão tirou fones e um videogame portátil do bolso e começou a jogar. Eu estava do outro lado da mesa e fiquei observando, olhei em direção a mesa onde meus pais estavam jogando e vi que eles já tinham começado a jogar, e então falei ao meu irmão :

— Vou alí ver nossos pais jogando, quer vir comigo?

— Não, estou de boa aqui, se quiser pode ir sozinho.

Ele me responde sem amenos tirar o olhar do jogo que estava jogando, e então sigo em direção a mesa onde meus pais estavam, saí me esquivando das pessoas que estavam lá em volta até chegar nos meus pais. Cheguei ao lado do meu pai e perguntei como estava indo o jogo:

— E então pai, como está indo aí?

— Bem filho, até agora temos tudo para ganhar!

Falou enquanto colocava o braço em volta do meu pescoço e me puxava para junto dele.

Então fiquei junto do meu pai observando a partida, observei ao meu redor, praticamente já tinha lotado o salão e todas as mesas já estavam ocupadas, desviei meu olhar entre as pessoas e vi que meu irmão ainda estava lá no mesmo lugar, sentado la mexendo agora em seu celular. Faltava menos de uma hora para meia noite, as pessoas já estavam começando a contar os segundos em seu relógios de ouro. Estava muito movimentado, eu podia ouvir com clareza o tic tac das bolas de marfim rolando entre os vãos das roletas e o barulho de moedas das maquinas caça-níqueis.

Meu pai concentrado no jogo e minha mãe alimentado a fome insaciável da máquina caça-níquel, estava meio entediante, olhei para a mesa onde meu irmão estava, e vi que ele não estava mais lá.

— Pai vou alí e já volto - disse ao meu pai.

— Sim filho, mais tome cuidado -respondeu ele.

E então saí a procura do meu irmão. Andando em meio a multidão, via aquelas pessoas me olharem com um olhar amedrontador, eu precisava tomar cuidado, a final os maiores chefões das mais perigosas máfias e gangues da cidade estavam ali.

Andei pelo cassino inteiro, mais não consegui achá-lo, decidi então procurar lá fora, fui cortando a multidão até chegar na entrada onde tinha dois seguranças grandes largos e bombados. Faltava poucos minutos para meia noite, olhei para o o nosso carro, e ele estava lá dentro, cheguei batendo no vidro da janela, ele abriu e falou:

— O que foi? -respondeu ele.

— Como entrou aí? - perguntei a ele

— Tirei cópia da chave de papai.

— Então saia daí , pois faltam poucos minutos para a virada do ano. -disse abrindo a porta.

Ele então saiu e logo após trancou o carro, de repente um homem de terno preto e cabelos lisos e grandes passa trombando entre nós dois.

— Saiam da frente moleques!

Disse ele com uma voz de raiva e logo após entrou em uma limousine preta de vidros escuros que estava posicionada atrás do nosso carro, dentro desta limousine aparentava ter mais homens vestidos de terno. Seguimos então de volta para dentro, chegando lá nossos pais já nos aguardavam na mesa.

— Onde estavam? -perguntou minha mãe.

— Estávamos no carro. -responde meu irmão.

Faltava menos de dez minutos para a virada, sentamos junto de nossos pais na mesa, as pessoas ao nosso redor olhavam em seus celulares e relógios. Minutos se passam. Chega o grande momento!

— Dez

— Nove

— Oito

— Sete

— Seis

— Cinco !

— Quatro!

— Três !

— Dois!

— Um!

— Zero!!!

Neste momento ouvisse vários estrondos vindo da entrada, as pessoas começam a gritar, chegou o novo ano. Mais de repente as pessoas começaram a correr.

— O que está acontecendo? -pergunta meu pai assustado.

Logo as pessoas em nossa volta começam a cair, olho em direção de onde viam os estouros e vi vários homens armados atirando para todos os lados, e entre eles o que tinha trombando conosco lá fora.

— Corram para o caro!! -grita meu pai.

Logo ele agarra meu braço e minha mãe o do meu irmão e começamos a correr, minha mãe e meu irmão passam na frente e eu e meu pai logo atrás.

Conseguimos chegar na entrada minha mãe desce as pressas a pequena escada que tinha na entrada, então na hora que eu e meu pai íamos descer, meu pai se inclina para frente fazendo-o cair de cima da escada, sinto um líquido bater no meu rosto. Meu pai cai no chão e logo começa a sair sangue de onde estava apoiado a sua cabeça, passo a mão em meu rosto e vejo que estava sujo do seu sangue.

— Dexter !!!

Gritei pelo meu irmão, minha voz quase não sai por causa da grande angústia que criou em meu estômago. Meu irmão veio as presas, os tiros ainda ricocheteiavam por todos os lados, pegamos ele as pressas e colocamos dentro do carro onde nossa mãe já estava acelerando para dar a partida. Conseguimos escapar, mais logo os bancos do carro começaram apegar a cor vermelha do sangue do meu pai que estava inconsciente. Aceleramos fundo em direção ao hospital, começamos a ficar preocupados, a coisa estava seria.

SERÁ QUE ELE SOBREVIVERÁ?

CONFIRA O PRÓXIMO CAPÍTULO!

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