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No dia seguinte,  Amélia acordou,  se vestiu e desceu para o café.
Mas ao passar pelo escritório de seu pai ouviu uma conversa estranha entre seu pai e um homem de terno.

-Sr. Collins,  já se passaram muitos anos desde a morte de sua esposa e o senhor precisa ir abrir o testamento dela. O sr já adiou muito, e sua esposa deixou muito para trás. -Homem de terno.
-Sim, eu sei. Marque para hoje mesmo, iremos até o tribunal resolver isso. -Marcos.

Amélia não entendeu bem sobre o assunto dos dois, então foi se juntar aos outros para tomar café.
Todos já estavam lá menos seu pai. Ele chegou e se sentou,  parecia meio distante, com os pensamentos em outro local.

-Papai? Você está bem?  -Olívia.
-Sim querida... -Marcos.
-Parece preocupado, ansioso, não sei. -Olívia.
-Não é nada, só estou meio lento hoje. -Olívia.
-Ana, oque você acha de ir ao shopping hoje? -Amélia.
-Meu amor... Melhor não sair hoje, temos um compromisso. -Marcos.
-Para onde vamos? -Olívia.
-Nós temos que ir ao tribunal para ler o testamento da mãe de vocês. -Marcos.

Amélia on

Depois do almoço nós saímos para o tribunal.  O homem que estava conversando com meu pai pela manhã, era o advogado da família.
Entramos em uma sala e uma mulher começou a falar um monte de coisas, não prestei muita atenção,  até ela começar a ler o testamento.
Todos com muitas expectativas, mas estava lá tudo bem claro. Ela deixou todos os seus pertences e a herança que ela receberia na morte da minha avó, tudo em meu nome.
Todos ficaram espantados, inclusive eu. Não tive reação. Pedi para sair da sala, Ana saiu comigo e pediu para o motorista nos levar para casa.
Eu estava em choque.

Amélia off

Amélia chegou na mansão,  pediu para Ana deixá-la sozinha. Ela então começou a tocar piano e chorar ao mesmo tempo.

-Nossa, que música triste! Nem parece que é você que está tocando Lia... -Elliot.
-Oque você está fazendo aqui?  Eu disse que queria ficar sozinha. -Amélia.
-Olha, minha madrinha me contou oque houve, então eu vim ver se você está bem e lhe trazer esses bombons. -Elliot.
-Você sempre sabe me agradar não é mesmo? -Amélia sorriu.
-Eu conheço você melhor que ninguém,  e por isso,  vamos tocar juntos!  -Elliot se sentou junto a Amélia.
-Você não sabe tocar, mas eu te ensino... -Amélia.
-Amélia, você sabe que pode confiar em mim... -Elliot enxugou as lágrimas de Amélia.
-Eu sei, e eu confio... -Amélia abraçou Elliot com força.

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