Chapter I

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Anastasia Steele

          Eu vivia com a minha irmã desde que nossos pais morreram em um acidente de carro, há três anos atrás. E assim eu passei a cuidar de minha irmã mais nova, porém há poucos meses descobrimos que ela possuía aneurisma cerebral.

Ela ficaria curada se eu tivesse dinheiro o suficiente para pagar a cirurgia no hospital. Eu tento de tudo para conseguir um emprego melhor, mas está muito difícil. Hoje, ela está internada no hospital, mas além de não ter dinheiro para pagar a cirurgia, tenho dívidas no hospital devido aos medicamentos que minha irmã tem que tomar para não avançar a dilatação da artéria.

Agora eu estou morando sozinha no apartamento que eram de meus pais, o local é simples, porém bem aconchegante. Deixei a decoração do jeito que eles deixaram, pois era assim que me sentia mais próximos a eles. Possuía apenas dois quartos, uma sala, cozinha e dois banheiros. Esse lugar é tão solitário. Sinto que minha família se desmoronou completamente. Mas não irei desistir de procurar um emprego melhor, para poder curar minha pequena. Mas por enquanto, tenho que me contentar em ser uma garçonete de um restaurante de classe média, não recebo muito, mas dá para pagar as contas.

Saí de meus devaneios para me arrumar para trabalhar. Tomei um banho e vestir uma calça jeans clara e blusa com mangas curtas na cor rosa claro. Não me arrumo muito, pois lá possuímos uniformes. Peguei minha bolsa com meus documentos, celular e algumas notas para pagar a passagem de ônibus.

A noite estava tranquila, não estava com muito movimento em Nova York. A cidade geralmente era bem movimentada, porém hoje estava calmo. Assim que cheguei no ponto de ônibus, o ônibus já havia chego, o que facilitou. Nem precisei esperar. Subi e sentei na cadeira ao lado da janela. Fiquei pensando, quando é que irei conhecer a felicidade? Durante esses três anos eu só conheci a tristeza e a tragédia.

Será que um dia irei me apaixonar?

Minha irmã irá se curar?

Essas eram as perguntas que pairavam em minha mente. Com apenas 20 anos, eu me sentia presa a solidão.

Eu só queria que alguém me tirasse desse abismo.

Despertei-me de meus devaneios quando minha parada já era a próxima. Desci e fui à caminho de mais um dia de trabalho. Amanhã seria um dia longo, iria visitar minha irmã e ter que aguentar sua pergunta; Quando será a minha cirurgia?

A pergunta que não tinha resposta, pois estava longe de ter o dinheiro necessário para a cirurgia, e isso está me matando.

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