Capítulo Treze

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Aquela era de longe a situação mais "estranhas" da minha vida. As coisas ficaram MUITO peculiares quando o loiro resolveu sinicamente senta-se ao meu lado e do Ben e olhar meus vestidos de festa. A sua cara era de grande indiferença, oque era aterrosante, pois eu sabia que por dentro ele queria me esganar.

Então, finalmente eu entendo o medo do moreno. O Breno estava aqui e provavelmente coisas boas não viriam da sua visita, principalmente agora que ele me viu no colo do seu namorado.

- Então, Breno, não são lindos? - falou inocente a minha tia Amara - Minha nora não tem um bom gosto?

- Sim, divino! - esclamou docimente - Devem ficar lindos nela. - acressentou.

Falso! Essa era a palavra que o definia, já que nem de longe ele era tão gentil comigo. O que estava me assustando, afinal, ele nunca consegui ser tão controlado quando estava com ciumes do namorado.

- Obrigado, muito gentil da sua parte Breno. - fui falsa também, mas cautelosa.

Eu ainda estava imovel no colo do moreno, testando a pasciencia do mesmo, que parecia cada vez se esvair por cada sorrisinho forçado que dava para mim ou Amara.

- Que isso querida, todos sabemos do seu bom gosto. - elogiu a mãe do Ben.

- Bom, se não se incomodam, vou para casa - iniciei -, tenho tanta coisa pra fazer.

Sim, essa era uma grande desculpa esfarrapada, mas fazer o que? Eu que não vou ficar aqui e ser ingulida viva pelo Breno. E se olharmo por outro lado, seria bom deixar o Ben por um tempo sozinho com o Breno, para que eles conversem e quem sabem terminem. Sejamos francos, ele não amava o loiro, e sim me amava! Fato! Então, por isso seria bom ir embora.

- Oh querida! Não pode ficar? - indagou apreensiva a mais velha.

Neguei com a cabeça.

- Sinto muito, mas tenho mesmo que ir. - falei.

- Ora, é mesmo uma pena que você tenha que ir... - Breno falou com um sorrisinho ridiculo nos lábios de falso desapontamento, porque essa bicha devia é está feliz. Ele estava alegre com a minha partida, estava claro no seu rosto fingido e totalmente carregado de sinismo.

- Sim, realmente uma pena. - sorri para o outro, fingido gentileza.

- Querido, leve a Anna a porta e depois volte para continuarmos a conversar com o seu amigo. - Amara disse educada.

- Sim, mamãe. - sua frase foi curta, educada, simplis e estranhamente calma. Oque é derradeiramente estranho, já que o moreno não é muito de chamar a propria mãe de " mamãe" e principalmente ser calma e tão educado.

Essa criatura deve esta doente.

Me levantei do seu colo para que ele pudesse fazer o mesmo. Fomos ambos em um silêncio chato até a porta. Assim que chegamos, Ele a abriu pra mim e sorriu desconcertado e coçou a nuca.

- Desculpa por isso Anna...

- ... O que ele veio fazer aqui? - perguntei.

- Me ver... - disse e deixou no ar a sua frase um tanto vázia e que não continha nenhum tipo de explicação - oque eu queria.

- Não sabia que estavam ficando tão intimos ao ponto dele lhe fazer visitas enquanto seus pais estão em casa. - indaguei com a sombracelha arqueada.

- E não estamos, não chegamos a tal ponto... Ainda. Ele veio porque realmente faz tempo que eu não o vejo. - admitiu.

- Hum... Vou indo agora. - falei meio triste.

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