"Las Ardillas Trendy" (RBD)

Capítulo 16 (Parte 2)

'~No Hospital ~'

★Dulce★

- despertei e me sentei na cama, com dificuldades, não conseguia mexer minhas pernas direito. O que aconteceu?! • me lembrei do que havia acontecido, e comecei a ficar desesperada, não saia da minha mente Poncho no chão todo ensanguentado... Coloquei a mão na cabeça e tentei me levantar, Carlos apareceu na hora e me impediu.
Dul: Cadê?! Cadê ele?! Ele morreu?  Não posso perder os dois, não! Me ajuda... - Carlos me chamava para ver se eu reagia, mais parecia estar em outro mundo, não escutava... Só queria ele...  -
Carlos: Dulce reaja!  - me debatia, tentando soltar-me dele -
Enf: Dr Carlos , se deixa-la assim será pior. Teremos Que dar o calmante...
Carlos: isso seria colocar a vida da criança em risco. E a dela também, o Poncho antes de entrar em coma, pediu para que eu a cuidasse dela, se acontecer algo com um dos dois, me sentirei culpado.

° ~°~°'

- Dulce se acalmou e ficou mirando o nada, não foi um surto que teve, foi um distúrbio emocional. Ela ainda está em estado de choque, imagine ver a pessoa que você mais ama , dizer um "Te amo" como se fosse o último...
Sobre não sentir as pernas, é porque ela está fraca e não pode sentir por enquanto.
° Carlos avisou a familia de Poncho e Dulce sobre o que tinha acontecido, e também contou a Diana, todos foram para o hospital, Carlos evitava ao maximo não dizer o estado de Poncho, mais teve que contar para os pais, eles tinham o direito de saber.
Uma enfermeira entrou na sala correndo e disse que Dulce estava tendo outra crise,  ele foi ao quarto de Dulce e ela estava chamando por Poncho o tempo todo.
Carlos:  Dulce, você quer ver ele?
Dul: Poncho... O Poncho? Quero ver ele... E meu filho?  Também morreu? - saía lágrimas de seus olhos  -
Carlos: Dulce... Nenhum dos dois morreram OK? O seu filho está aqui - colocou a mão na barriga dela, Dulce fez o mesmo, e sorriu pela primeira vez depois do acontecido, Carlos sorriu , a ajudou a se sentar na cadeira de rodas e foi a levando pro quarto de Poncho, mas, Blanca (mãe de DM) os viu e abraçou Dulce, que sem entender nada retribuiu, meio incomodada por conta da cadeira.
Dul: Mamãe!
Blanca: meu amor, como você está?
Dul: mal... Não posso andar...
Blanca:  isso é só questão de tempo até você se recuperar.
Dul: e quanto tempo vai durar isso?
Carlos: isso só depende de você, agora vamos?
Dul: vamos. Até mais mamãe.
- Dulce pediu para ficar sozinha com Poncho, Carlos saiu e ela com dificuldades se aproximou de Poncho e segurou na mão dele -
Dul: Amor... Lembra quando nos conhecemos? Você era tão implicante... Te odiava... Mais como o mundo da voltas né? Hoje não te odeio mais, eu te amo, e um amor inexplicável, quando aquela arma disparou em você... - ela fez uma pausa, se lembrando do acontecido, começando a ficar nervosa, deixou que lágrimas saíssem de seus olhos - quando você caiu no chão... - e aquele... "Te amo Ardilla" que ficou aqui na minha mente, nos meus pensamentos o tempo todo... Você parecia estar se despedindo... Você me escuta né? Eu sinto que sim... Sabe as vezes penso que até o nosso filho nos escuta. Um coração de mãe não se engana, minha mãe dizia isso direto.
Olha eu vim te pedir para não me deixar... Te necesito aquí.
Por favor meu amor, volte para mim... Me da um sinal... Faz algo... - abaixou a cabeça , chorando, sentiu que Poncho apertou a mão dela e o olhou, ele havia acordado... -
Dul: Poncho! Você... Você me ouviu!?
Poncho: si... Sim... - falou com dificuldades por estar fraco, e devidos aos aparelhos - porque... Vo-cê está... Numa cadeira de... Ro...das?  Foi o Pablo né?... Eu vou... - suspirou- vou matar e-le...
Dul: não force para falar OK?  Não foi ele meu amor. É que estou fraca e então eu tenho que ficar nessa cadeira...
Vou chamar o Carlos.
Poncho: não, meu amor quero ficar com você.
Dul: ele tem que ver se está tudo bem contigo, daqui a pouco volto.
Poncho: não precisa mais amor.
Carlos: Poncho?!

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