– Hope? – Daon praticamente gritou ao ouvir o beep de ligação atendida, depois de outras 7 que foram ignoradas.
– Não. Não é o Hope. – Uma voz mais grossa falou ao telefone.
– O que aconteceu com o Hope?! – Ela continuava a gritar, estava sozinha em casa, sua mãe teve que resolver algumas coisas sobre a morte fe seu pai.
– Calma. Ele tá bem. Eu acho. – Falou calmamente e foi ouvido um som de sirene abafado.
– Quem está falando? – Daon perguntou, já mais calma.
– Namjoon, sou amigo do Hobi, nós encontramos o carro que ele estava em um acostamento, perto de Busan.
– Ah, não. – Daon afastou um pouco o telefone do rosto e sentiu a lágrima quente percorrer o contorno do seu rosto.
– Alô? – A voz falou, mas não ouve resposta, apenas um ruído vindo da garganta da garota. – Ok. O Hope falava bastante de você pra nós, então, se você puder visitá-lo no hospital, eu vou passar o endereço.
Namjoon começou a ditar o endereço e Daon confiou em sua mente para guardar aqueles dados.
Então ela desligou.
Estava sentindo a mesma dor de seis anos antes.
Quando ela teve que se separar de seu melhor amigo. Sua paixão platônica.Só então ela percebeu.
Ligou o celular e foi nas conversas mais recentes com seu amigo. Havia uma coisa que ela não tinha se tocado.
hoseok: me odeio por ter acreditado na Hyun.
me: me odeio por achar que você estava namorando com ela.
hoseok: eu te amava.
me: eu te amava também.
hoseok: não ama mais?
Por que diabos ela não havia notado que o Hoseok também a amava, ela foi tão idiota.
– Me odeio por não ter cuidado de você. – Ela disse encarando a tela do smartphone.