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Faz uma semana.
Uma semana que eles estiveram juntos, se viram em um café dois dias depois, Kwon disse coisas como "gosto da sua bunda" e "você é bonito". Ele achou que seria um bom começo para as coisas.
Ele apenas sorriu para o outro e se permitiu dar uma resposta corajosa como "você é lindo".
É uma sexta-feira, ele está ligando para Kwon.
1 toque.
2 toque.
3 toque.
Ele atende.
Sua voz ao dizer olá parece tranquila e sonolenta, de uma forma que faz Kwon sorrir. Ambos se sentem bem.
-Podemos nos ver?-O de cabelo vermelho solta a pergunta primeiro. Sabemos que os dois estavam esperando por isso.
Nós podemos sentir que eles estão no meio de algo grande, algo que poderia ser eterno se a morte não existice. Sim, essa é a definição.
Ele se encontram em um café na esquina da rua dele. Kwon gosta do lugar, dos tons de amarelo espalhados pelas paredes.
As mesas são coloridas, mas não é como se fossem a bandeira gay. Kwon escolhe a mesa vermelha. Nos permitimos sorrir com sua escolha.
-Posso te fazer uma pergunta?
Ele faz que sim com a cabeça e sorri.
-Porque você está sempre com essas lentes?
Sentimos o momento, Kwon tem a decisão agora. A verdade ou a mentira. Ele se sente desconfortável mas se permite responder.
-É minha máscara. É como me escondo.
Ele sorri.
-Os olhos são a janela da alma. É isso que está tentando esconder? Sua alma?
Chegamos ao momento, eles estão em perfeita sincronia. Evitar observálos agora é como estar no meio de um campo aberto e tentar evitar o sol.
-Acho que sim.
E é isso.
Uma hora depois eles estão se despedindo. Eles seguem seus caminhos.
Kwon está feliz no caminho para casa, não sabe exatamente o motivo. Nós sabemos.
O amor não é algo inteiramente bonito, nem algo inteiramente feio, mas também não é um equilíbrio entre os dois.
É algo maior que isso. É os dois ao mesmo tempo, na mesma intensidade.
Nunca se deve esquecer que o amor é irmão da morte. Apenas existem duas diferenças notáveis. A morte é eterna e o amor é mais cruel.
Alguns de nós morreram jovens, viveram ouvindo coisas como "Você é muito novo, não sabe oque significa amor." Mas nós sabíamos, alguns sem nunca ter realmente sentido. Nascemos sabendo.
Passamos nossas vidas no inferno dos sentimentos, a morte é uma libertação. Muitos até poderiam dizer que é superior ao amor.
Jennie está em casa quando Kwon abre a porta, sorri para ele e balança um papel no ar.
-Meu pai mandou dinheiro?
Ela fez que sim com a cabeça. Kwon riu e tomou oque a agora sabia ser um envelope das mãos dela.
-Você trabalha duro com seus quadros. Seu pai está apenas ajudando.
-Eu odeio quando ele faz isso.
Nós entendemos a Kwon. Sabemos como ele é, odeia coisas dadas de graça. Não existe a alegria do trabalho feito, apenas a culpa.
Quantos de nós morreram com um sentimento assim? Milhares, até milhões. É uma sensação devastadora. Para aqueles que sentem remorço...

Ele está calmo, sentado no sofá vendo um filme qualquer que nem mesmo está prestando atenção, está perdido demais no vermelho e no falso azul para isso.
Ayana o liga. Não quer atender e não vai.
Já foram quatro chamadas, mas depois de cinco minutos sem uma quinta assume que a garota desistiu e se coloca a dormir.
Acorda as dez da noite, com o celular com mais sete chamadas perdidas. Não são de Ayana, são de Kwon.
Ele o liga.
-Desculpa, é que eu...
-Você pode vir aqui se quiser.
Está feito.

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Ontem foi o niver do nosso maravilhoso T.O.P soh q bem no brasil eh hj e na coréia foi ontem
No brasil eh hj ent palabenz meu gayzao lindo, divo e gostoso.
Kkkkk
Próximo cap acho q...semana q vem?
Esqueçam oq eu disse sobre sempre ser att dupla pq to muito ocupada pra isso.
O cap n bateu 1.000 palavras mas o proximo vai ser grande pq vou tentar , apenas tentar escrever smut
Ent eh isso

ALL THE LOVE,
EU

BAD HABITS ||GD&T.O.P||Onde histórias criam vida. Descubra agora