- Margarida, vou ter com o André, queres vir ? - perguntei à minha irmã.
- Segurar a vela ?!
- Oh, anda lá, vamos só almoçar.
- Está bem, vou me vestir então. - disse e subiu as escadas.
Fiz o mesmo que ela e subi para o meu quarto para me puder vestir.
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Com a minha higiene pessoal feita e tudo dentro da mala, desci à espera da minha irmã.
[...]
- Disseste com o André, não com o André e o seu irmão idiota. - a minha irmã resmungou.
- Fica descansada que eu pensava que vinha com o meu irmão e a minha cunhada, não com o meu irmão, a cunhada e o seu animal de estimação. - Afonso atirou.
- Tu és realmente um filho da...
- Margarida! - repreendi.
- Vamos almoçar que é melhor. - ela disse.
- É a primeira coisa em que concordamos. - Afonso concordou.
E após acabar a sua frase, os dois atiraram-se à porta do restaurante.
[...]
Estávamos agora na praia, sentados na areia, numa roda, a conversar e lembrar alguns momentos.
- A Margarida, numa das nossas férias em família, estava tão aflitinha que quando a minha mãe disse que ela já podia ir à casa de banho ela vira-se muito rápido ' agora já fiz, em cima da toalha de praia ', isto com 6 anos. - contei.
- Sempre porquinha. - Afonso disse e gargalhou.
- Já Afonso, não comeces. - André pediu e abraçou-me por trás.
- Sim, sim, a minha infância foi uma comédia. - margarida disse e revirou os olhos. Começou a esfregar os braços em sinal de frio.
Num gesto muito rápido vi Afonso tirar o casaco e mete-lo nos ombros da minha irmã que abriu a boca e depois sorriu.
