s e t e n t a e q u a t r o

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Maria João

André e eu passeávamos pelas ruas parienses. O céu, coberto por algumas nuvens, começava a ficar escuro.

- Quero que conheças os meus pais. - André disse.

- Ok, apanhaste-me desprevenida. - confessei.

- Eu sei. - gargalhou. - Mas quero que eles conheçam a rapariga que me faz feliz todos os dias. - abraçou-me de lado.

- Então, está bem. Também quero que conheças os meus pais e o meu irmão.

- Nunca me contaste que tinhas um irmão.

- É normal, nós tivemos uma chatice. Ele teve um bebé há pouco tempo. - disse calma e um pouco triste. Eu adoro o meu irmão, mas eu não ia dizer que adoro a sua mulher quando não é verdade. André percebeu que eu não queria falar sobre o assunto.

- E nós ? - perguntou.

- E nós o que, André ?

- Quando é que casamos e temos bebés ? - sorriu e eu gargalhei.

Ao princípio pensei que ele estive a gozar, porém quando vi a sua expressão séria perguntei.

- Estás a falar a sério ?

- Sim Maria, és a rapariga com quem eu quero casar.

- André, eu também quero casar contigo, mas somos novos, temos tanto para viver. - eu disse calma.

- Mas, mais tarde, tu aceitas casar comigo, Maria ? - perguntou e sorriu.

- Sim André, eu aceito. - gargalhei e ele pegou-me ao colo.

- Adoro-te! - beijou-me e eu ri.

Eu gosto muito dele, porra!

Opostos - André Silva Onde histórias criam vida. Descubra agora