Preparei uma espécie de jantar romântico para o André. Sinto que não lhe demosntro aquilo que realmente sinto.
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Apertei os colares que me foram oferecidos pelo André há uns dias.
Hoje praticamente expulsei a Margarida de casa. Eu e o André precisamos de um tempo só nosso.
Vi que o nosso jantar já estava no ponto e desliguei o forno.
Ouvi o toque da campainha e corri para a entrada. Dei um jeito ao meu cabelo que estava encaracolado e abri a porta.
- Uau, estamos podendo. - André disse e beinou-me.
- Hm, estás cheiroso. - abracei o seu pescoço.
- Tudo para ti, amor.
Esta palavra mexe tanto comigo, ainda para mais a sair assim da boca do André.
- Fiz lasanha para o jantar.
- Adoro-te tanto, porra. - disse e eu gargalhei.
[...]
- Ai, não posso beber mais, já está tudo a andar à roda. - ri e pousei o copo de vinho na mesa de centro.
- É melhor eu parar também. - gargalhou.
Concentrei-me nos movimentos de André e vi o seu olhar para no meu.
- Tenho alguma coisa na cara ? - riu fraco.
- Tens. Olhos, nariz, boca. - comecei.
- Oh, totó. - colocou o braço à volta dos meus ombros.
- Tenho tanto orgulho em ti, André. Obrigada por fazeres parte da minha vida e por a tornares melhor a cada dia. Sou sortuda em ter-te. - acariciei as suas bochechas.
- Oh Maria, sortudo sou eu. Obrigada eu, por tudo. - beijou a minha testa e eu deitei a cabeça no seu ombro.
