(Queridos leitores/as, como devem imaginar é muito complicado escrever uma história de vida, porque à sempre aqueles episódios que no momento não são lembrados mas que depois eles vem atormentar o pensamento. E é claro que não podem faltar. Desde já peço desculpa por ter que voltar atrás no tempo, porque o episódio mais marcante da minha vida ainda não foi revelado...
Espero que estejam a gostar da história e que votem!
Continuação de boa leitura)Estávamos em outubro de 2009 e já havia as "belas castanhas" para colocar na lareira a estalar.
Naquela altura a minha avó queria castanhas e então, o meu tio disponibilizou-se para ir apanhar, contudo ele sabia que eu adorava, sendo assim, ele convidou me para ir com ele. Eu na minha de descontraída, aceitei e fomos.
Dirigimos nos para um campo lá perto, onde havia 2 enormes castanheiros. Ainda nesse campo havia também um espigueiro.
Eu na minha curiosidade quis saber o que era e perguntei ao meu tio.
Ele disse me o que era e perguntou me se eu queria ir ver.
Eu toda contente respondi que sim, e lá fomos...O clima estava a tornar se intenso, eu não me estava a sentir bem, persentia que algo ia acontecer, porem continuei na minha paz.
Aquele espigueiro tinha dois "andares" e eu queria ir ver o que tinha lá em cima.Estava a subir umas escadas para ter acesso, quando olhei para baixo e me apercebi que o meu tio estava a tirar o cinto das calças.
Achei aquele ato estranho, mas interpretei-o como se fosse para amarrar o saco das castanhas.Eu subi e quando dou por mim ele já estava ao pé de mim, com as calças despertadas, e sem camisola.
"o que se passa" - perguntei eu com medo do que fosse fazer.
"Não fales, nem te assustes, não te vou fazer nada de mal" -dizia ele.Sentia o meu corpo a tremer de medo, não sabia o que fazer...
Ele aproximava-se e eu tentava afastar-me, quando ele me agarrou e disse para lhe tocar num zona intima (p****).
Eu sem qualquer movimento brusco, sentei-me, de modo a conseguir escapar dali. Ele agarrou me e disse:
"Não contes nada disto a ninguém, iremos permanecer em silêncio".
Eu com medo do que possa acontecer, calei-me e sai dali como nada tivesse acontecido...Cheguei a casa e notaram diferença em mim e questionaram se eu estava bem. Eu afirmei, dizendo que não se passava nada :$
Retirei-me e fui para o quarto a pensar no que tinha acontecido. Não sabia o que fazer. Se contava ou permanecia em silêncio.
Bem... Se eu contasse à minha mãe ela ia se passar e ainda fazer alguma loucura. E se eu contasse ou fizesse queixa, os meus primos iam ficar sem pai, e eu na queria.
Então... Permaneci em segredo...
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As férias de natal chegaram entretanto, e os presentes já estavam perto do pinheiro. Mas havia a minha que não cabia ali.
A ansiedade aumentava cada vez mais, não sou pelo natal mas por saber qual era o meu presente.Aquela semana passou a vida voar e o ... FINALMENTE CHEGOUUU...
Estamos perto da meia noite...
Eu já estava cansada, e queria me deitar. Então, falei com a minha avó e abrimos os presentes antes da meia noite *-*
A minha mãe foi buscar o meu presente...
- Era a minha primeira bicicleta. Fascinada com aquilo, perdi o sono e queria ir andar. Mas já era tarde e a minha mãe não me deixou.
Sendo assim, fui dormir para tentar que o tempo passasse mais rápido.A noite passou. O dia seguinte chegou e eu acordei com uma enorme vontade de aprender...
Fui buscá-la.
Sentei me em cima dela e "puumm", primeiro tralho. E sempre assim, ate que consegui...Como hábito o pessoal foi ao café depois de almoço e eu fiquei por casa. Fui para a parte de cima e fiquei por la a ver TV. Estava deitada, sossegada, ate que ouvi o meu tio a chamar por alguém. Dirigi me à janela e ele perguntou me pela avó, eu disse que tinham ido ao café. Desviei o olhar dele e vi que estavam mais 3 homens perto dele.
- " dá me as chaves da loja" - disse ele.
- "estão em cima da mesa da cozinha"- respondi.Ele foi buscar as chaves, depois juntou os amigos na esplanada e tiveram a beber.
(Ele já vinha embriagado)
Pouco tempo depois, ele vem ate ao quarto onde eu estava deitada. Os amigos foram se embora e eu fiquei ali com ele.
Tirou as calças, e deitou se ao meu lado. De repente começasse a aproximar se de mim, de modo a tentar beijar me. Eu ia me afastando, ate que segurou na minha mão, e puxou-a para junto dos abdominais.
Começou a tentar descer mas eu fazia força, de modo a tentar tirar a mão dali.
Já estava com receio do que fora fazer a seguir, e em momentos depois ele puxou me para cima dele.
Não tive como escapar.
Eu não me estava a sentir bem, aquilo era nojento.
Ele ia empurrando me para baixo, ate que cheguei com a cabeça junto ao pénis dele.
Não sabia o que fazer. As lágrimas começaram me a escorrer pelo rosto.
Ele tentava obrigar me a tocar lhe de umas formas nojentas (vocês devem imaginar).Não sei se foi milagre mas ouvimos o portão a fechar. Ele tirou me dali, e disse para me portar como se tivéssemos apenas a ver TV.
Eu com medo do que ele pudesse fazer e recordando o: "não podes dizer nada a ninguém", disfarcei e consegui.Era o pessoal a chegar do café. Tudo numa de descontração. "Nada se passou", tentava eu mentalizar me.
A minha avó e minha mãe chegaram e viram nos deitados. Mas nada de perguntas. (Ate pareceu que sabia disfarçar bem).
Notei estranheza na minha mãe, parecia desconfiada.
E ainda me disse: " não te quero junto ao teu tio".
Eu fiz de conta que não se passava nada. E ignorei.Assim se passou mais um episódio.
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Já estávamos em março de 2011.
Estava um dia lindo. Sol, calor, flores, ar fresco. Após almoço peguei na minha bicicleta e foi andar. O meu tio tinha estado, de manhã, arranjar a bicicleta dele.
Cansei me e dirigi me para a cozinha beber agua.
O meu tio entrou e perguntou me se eu queria ir dar uma volta de bicicleta. Eu na minha inocência, toda contente, nem me lembrei do que já me tinha acontecido disse que sim. Pois era a primeira volta de bicicleta que iria sem longa. Não evitei. Saímos.Estávamos a ir numa direção conhecida, até que desviamos para um caminho de terra.
O meu pensamento permanecia em soltar a adrenalina, e aproveitar ao maximo.
Chegamos novamente à estrada. Íamos para um parque, "circuito de manutenção" (nome do local). Junto ao parque, do lado oposto estava uma casa velha.
"Olha esta é a casa de uma amigo que foi viver para a Trofa. Ele deixou isto, vamos entrar pra ver o que tem". -Disse ele.
Eu, mais uma vez feita burra, fui.
Entramos numa área que parecia um quarto, la estava um colchão, uma cómoda, vidros e 3/4 cordas e elásticos.
Eu entrei para ver, o teu tio estava noutra secção, eu andava a fazer de conta que estava a inspeccionar. Quando o meu tio vem por trás de mim e me agarra os braços prendendo-os. Eu tentei soltar me mas não tinha forças suficientes. Ainda lhe dei pontapés, mas foi má ideia. Ele atirou me para o colchão e prendeu me os pés.
Estava imóvel.
Ele começou a fazer coisas nojentas, como por exemplo, "tocar à punheta". Depois de estar todo "sujo", virou costas e foi se limpar.
Ainda tentou, ou melhor, foi agressivo comigo, tentando obrigar me a fazer coisas imagináveis, numa situação destas.
Porem quando ele saiu, eu só queria ver me livre dali. Então peguei num vidro, para tentar cortar o fio que estava a prender me as mãos. E com um gesto bruto, e com a pressa, tinha as mãos juntas ao peito quando com aquele vidro, cortei me junto ao peito. (Imagem da cicatriz na multimedia).Consegui cortar o fio, porem tinha me magoado. (Naquele dia estava com uma camisola vermelha, e por isso o sangue não se notava)
Desapertei a corda dos pés, e consegui fugir. Peguei na bicicleta e la fui.
Cheguei a casa e fui direta para a casa de banho. Vi que estava com um corte "grande". Lavei, e coloquei uma compressa, e prendi com adesivo, de modo a não parecer. Y
Coloquei de imediato a camisola no caixote do lixo, de modo a ninguém saber.
Foi a partir dai que eu comecei a vestir me e despir me sozinha. Para que nunca soubessem.Hoje eh o dia que ninguém sabe o que aconteceu, nem a minha mãe.
Mesmo com a cicatriz, ninguém sabe o porquê embora já me tenham perguntado.
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"Don't Tell Mommy"
Документальная проза❤ Aqui vou contar uma história verídica *-* ❤