(...) Em 2010, uma das minhas primas, teve uma menina a qual lhe deu o nome de Ana Rita (Ritinha). O seu batizado foi em 2011, em outubro.
Foi realizado em Sanfins, Paços de Ferreira, o almoço foi em casa de uma amiga próxima da minha prima, a São (diminuitivo do seu nome, Conceição).
Para a reunião da família, para comemorar o batizado foram também convidados os senhorios da São. Um casal, que rondam a casa dos 40 anos, o Lando (Orlando) e a Sónia.
Pessoas muito simpáticas
Já estávamos a almoçar quando no meio da conversa surgiu o tema IRS. Naquela altura a minha mãe precisava de fazer, sendo que o Lando tinha conhecimento de como podia ser feito. Ora, ele tem uma empresa de móveis, e é formado em gestão (e a Sónia em contabilidade).
Começaram a falar sobre esse assunto, e o Lando disponibilizou se para a ajudar.
Combinaram que uns dias depois a minha mãe vinha a casa da São e lhe dava os papeis e as informações necessárias.
Assim foi.
Depois de entregue os papeis, no meio das informações não podia faltar...
... O numero de telemóvel...
Seguindo isto, os dados e as informações fornecidas, tudo seguia como devido.Mas, para além do convívio que ambos tinham, e das festas onde se encontravam, algo mais estava a ser desenvolvido.
Uma atração? Um sentimento?Isso eu não sei. Mas algo aconteceu...
*Quase um mês depois...*
O telefone toca!
Número restrito - quem será?Do outro lado da ligação, estava o Lando convidando a minha mãe para ir tomar café.
Mas como é possível?!
"Como é que ele tem o meu número?"
Perguntava ela! (...)Não faz sentido. Ele é casado. - pensava ela.
Mas... Não. Não posso.A conversa ficou por ali.
*2 meses depois*
Uma chamada perdida. Número restrito novamente.
Ao final do dia, o telefone volta a tocar.
Mais um convite.
E agora?
Sim ou não.
Não sei, talvez."Váh! Eh só um café, o que mais pode acontecer?" (pensava) - tudo bem, eu aceito. Quando, onde, a que horas?
Ficou marcado. Ninguém sabia, nem desconfiava.
Eu não sabia.
Ela sabia que eu não iria aceitar. Ele é casado. E eu, também como ela, sabíamos disso.*O dia chegou, e eu não sei o que aconteceu, onde foram ou o que acontecera.
Mas naquele dia achei a minha mãe estranha... Quero eu dizer... Feliz.
Mas não sabia o que se passou.
Fiquei tranquila, era um dia normal.Isto tornou se repetitivo... Aproximadamente umas 5/6 vezes... A felicidade começou a surgir muitas vezes.
Estranho!!... Comecei a desconfiar... Mas ao mesmo tempo estava sem motivos, eu não sabia.Mas um dia eu iria saber... Isto é... Se continuasse...
Sim, não...
Não sei, talvez...