Capítulo 4

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Enquanto eu e Jess comía-mos, ouvimos gritos vindo de todos os lados, mas não pareciam gritos normais. Será que consseguiram invadir?. Nos olhamos e saímos correndo, chegando na porta dava para ver várias crianças correndo de um lado para o outro, rindo e brincando entre si, agora sabemos que os gritos eram de alegria e não de dor, se divertindo com um cachorro e o irrigador.

Jess pega minha mão e me pede permição para brincar. Não entendi o por que da pergunta mais eu deixei, acho que ela viu em mim um irmão que ela nunca teve. A noite cái e todos entram na enorme casa, começamos a comer macarrão com queijo, estava uma delícia, quando me levanto para ir para o quarto indicado pelos guardas Annie põe a mão em meu ombro, olho para ela e me encosto na parede ao lado das escadas.

- Qual é com aquela garotinha? - Annie questiona e dou de ombros.

- Acho que ela perdeu a família. - Digo e ela olha para Jess.

- Mais porque você acha isso. - Annie fala e retorna o olha para mim.

- Ela pegou em minha mão e me pediu para brincar. - Digo e começo a subir. - Só deduzi.

- Então... - Ela suspira e olha para o medalhão que era do seu pai. - Tenta ajudá-la.

- Você não precisa se culpar. - Falo e desço, pego em sua mão e olho em seus olhos. - Sabe que não é culpa sua ele ter morrido, seu pai salvou sua vida, ele foi um herói, salvou milhares e deixou você para...

- Vamos subir e ver o que tem lá em cima! - Alan passa depressa e me puxa pelo braço, quebrando todo o clima de românce entre nós.

Lá tinham vários colchões de vários tamanhos e cores, escolho um perto da janela e me deito, ponho a o braço na testa para poder descançar, Annie deita do meu lado e me dá boa noite, retribuo com um sorriso, Alan se deitou perto de uma garota que pela cara dele está afim dela, a mãe de Annie ficou no quarto ao lado. Tudo fica em silêncio.

Alguns minutos depois quando finalmente pego no sono, sinto algo me cutucar, abro os olhos e Jess está de pijama, ajoelhada ao lado do meu colchão.

- Posso dormir com você? - Ela pergunta e me afasto, de leve se deita ao meu lado e põe a cabeça em meu peito.

Logo ela pega no sono, acho que finalmente vamos poder dormir sem ter que se preocupar com alguns infectados, a quarentena não era tão segura assim, sempre entravam pelo banheiro, cozinha, dultos de ventilação e até mesmo por alguns bueiros que haviam depois das grades.

Acordo e estou sozinho no quarto, todos estão lá fora, caminho um pouco pela casa até chegar na bibliotéca, olho para os lados e tudo o que tem na sala são várias prateleiras e uma mesa grande de madeira bruta com alguns livros por cima e uma luminária, há também uma lareira feita de tijolos, em cima da lareira há um quadro com a pintura de uma plantação de algodão, há também dois castiçais velhos e enferrujados. Lembra até o chalé dos Groveseeds.

Caminho até a lareira e em meio as cinzas há um pequeno diário de couro velho, me abaixo para pegalo e escorrego em um líquido verde, para não dar de cara com o chão ponho a mão em um dos catiçais, ele vira mais não sai do lugar, ouço um som e a lareira vira uma passagem secreta. Quem poderia colocar aquilo ali?

Sinta A RadiaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora