Prison time, bitch!

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Oi, pessoal! O que estão achando da história?? Desculpem a demora pra postar, mas vocês sabem, faculdade está me deixando louca haha Enfim, comentem o que estão achando para eu saber se continuo escrevendo ou não... E me deem sugestões também! Espero que vocês gostem <3


POV CAMILA

Acordei com um barulho nada familiar, seguido de uma movimentação esquisita. Meu primeiro impulso foi levar as mãos a cabeça para tentar limpar minha visão, mas assim que ergui o braço, senti o impacto do mesmo batendo em alguma coisa. Então, tentei levantar, e acabei batendo a a cabeça, pois o ''teto'' estava realmente perto de mim. Meu campo de visão foi, lentamente, voltando ao normal, e pude perceber que eu estava em uma espécie de caixa. Mas que diabos?!?A dor de cabeça acompanhada do cheiro de álcool impregnado em minhas roupas eram sensações familiares: eu dei uma festa e desmaiei de tão bêbada... Segue normal. Mas nenhum neurônio em meu cérebro conseguia pensar em uma explicação para eu ter parado dentro de, bem, o que eu achava ser uma espécie de caixa. Mas que diabos, de novo!! 

Ouvi o barulho de alguém que estava do lado de fora, vindo em direção a onde eu estava. Em seguida, consegui ouvir o barulho de milhões de câmeras fotográficas disparando flashes ao mesmo tempo. Alguém encostou na caixa do lado de fora, e de repente meus olhos foram inundados por uma claridade absurda. Durante 30 segundos tudo o que eu podia ouvir eram vozes gritando meu nome, barulhos de fotos sendo tiradas, acompanhados de flashes insuportáveis. Meu cérebro tentava desesperadamente achar uma explicação para tudo aquilo, mas todas as possibilidades se resumiam a uma frase: Eu morri e estava sendo recepcionada pelos meus fãs, no inferno.

- Camila, como você explica o que aconteceu ontem a noite? - disse alguém, que na hora eu julgava ser um morador das trevas.

- Srta. Cabello, seus pais estavam cientes dessa festa? Você já teve contato com eles? 

''Será que eu morri e acabei matando meus pais também?'' , delirava meu cérebro. 

- Miss Karla, sua família se recusa a pagar a fiança. O que você tem a dizer sobre isso?

Após essa última frase, minha mente foi tomada por um raio de sanidade. Eu estava no porta malas de um carro de policia. Eu não havia morrido... eu estava sendo presa! 

(...)

Fui levada até uma sala, com uma cadeira vazia em minha frente.  Em seguida, uma mulher com pouco mais de 1,50 de altura sentou-se. Em seu crachá estava escrito seu nome ''Allyson Brooke Hernandez'', seguido dos dizeres ''Oficial da Penitenciária Federal de Alcatraz''. Alcatraz???? Aquilo só podia ser uma brincadeira. 

- Quer dizer que a Srta. Camila, herdeira da poderosa família Cabello, está envolvida com tráfico de drogas, hein?

- Hein, digo eu! Eu não uso drogas! Quer dizer, eu bebo com uma frequência relativa e em quantidades exageradas, mas até onde eu saiba o álcool é legalizado nos Estad.....

- Cala essa boca! - disse a mulher, cortando meu falatório. - Você ao menos se lembra do porque está aqui?

- Não. Tudo o que eu me lembro é que eu estava dando uma festa com minha amiga Hai... - lembrei de que eu não fazia ideia de onde Haiz estava.

- Hai o que srta? - disse Allyson, impaciente.

- Nada. Eu ia dizer que eu estava dando uma festa, e alguém atirou em um lustre de cristal, e então todo mundo saiu correndo e a festa acabou. - respondi, disfarçando para não mencionar o nome de Hailee.

- Você sabe quem atirou em sua festa, Miss Cabello?

- Não faço a menor ideia, moça . É que, quando isso aconteceu, eu já tinha tomado duas doses de tequila, então eu já não era mais eu, sabe? A Karla já tinha tomado conta de mim...

- Hein? - disse ela, sem entender nada do que eu falava.

-Ai dona, esquece. Acho melhor eu ficar quietinha até meu advogado chegar. 

Até esse momento, eu estava achando que tudo era apenas um grande engano e, em breve, meus pais iriam me tirar dali. Eu não poderia estar mais enganada... 


POV LAUREN

- Corre, Zayn, se esconde!- eu disse, enquanto tentava entender o motivo dos policiais estarem ali.

- Tá vendo o que você fez? Todo esse escândalo chamou a atenção dos vizinhos, e eles chamaram a policia - disse ele, aos sussurros. 

- Cala essa merda de boca e vai se esconder de uma vez!

Empurrei Zayn para uma espécie de quarto que ficava escondido atrás da adega, e que servia justamente para aquele tipo de situação, respirei bem fundo para parecer tranquila, e caminhei em direção á porta.

- Boa tarde, senhores. Em que posso ajudar? - disse com a voz firme e tranquila. Eu era realmente boa em fingir quando queria. Acho que o sexo com o Zayn me fez aprimorar essa capacidade, inclusive.

- A senhora é Lauren Michelle Jauregui Morgado?

- Sim, sou eu. - senti um frio na espinha ao ouvir meu nome inteiro sendo pronunciado por aquele policial. 

- A senhora está presa. Você tem o direito de permanecer calada, e tudo o que disser pode e irá ser usado contra você no tribunal. - disse o homem, enquanto me algemava.

- Isso só pode ser brincadeira, pelo que estou sendo presa??? - gritei, em vão. Enquanto eu era arrastada para fora do meu apartamento, olhei de relance em direção á adega, que permanecia intacta. Pelo menos um de nós havia se salvado.

(...)

Após uns 30 minutos, os policiais pararam o carro. Eu não tinha a menor ideia de onde estava. Para melhorar a situação, eu havia escutado os policiais dizerem que o lugar estava cheio de paparazzis, pois uma burguesinha de Miami também havia sido presa há poucas horas. Assim que o porta malas foi aberto, eu tive a real noção do que eles estavam falando: toda a frente do local estava infestado por fotógrafos, que esperavam por notícias da tal menina como abutres esperam a morte de um animal. Desci do carro e, imediatamente, os flashes se voltaram para mim. Como eu também era de Miami, os abutres acharam que eu tinha alguma coisa a ver com a prisão da patricinha. Maravilha.

- A Sra. tem algo a declarar sobre a prisão da Srta. Camila Cabello? Qual sua relação com o incidente? - disse um dos urubus. 

 Então Camila era nome dela? Era bom saber. Ela ia pagar caro por estar fazendo eu me expor daquela maneira. 

(...)

Sentei em uma sala escura, com uma cadeira em minha frente. Eu não puder ver aonde estava exatamente por causa dos fotógrafos. Mas todo o lugar me parecia incrivelmente familiar, como se eu já estivesse estado ali ou, ao menos, visto o local em algum filme. Essa sensação estava me dando calafrios. 

- Boa tarde Sra. Morgado. Que prazer ter uma das maiores traficantes de Miami aqui em nossa humilde penitenciária! - Disse,sarcasticamente, ao entrar pela porta uma mulher muito baixinha. - Deixe-me com que me apresente: sou Allysson Brooke Hernandez, investigadora do seu caso a partir de agora. Ou, se preferir, você pode ler tudo isso em meu crachá. 

Fiquei sem entender a origem de tanto sarcasmo mas, assim que a mulher aproximou seu crachá de meu rosto, tudo começou a fazer sentido. ''Oficial da Penitenciária Federal e Alcatraz''. Alcatraz????? Como isso era possível?!?? 

- O prazer é todo meu. - respondi, cínica. - É uma grande honra poder estar na lendária prisão de Alcatraz. Se é que aqui é realmente Alcatraz, pois pelo que me consta, essa prisão encerrou seu funcionamento desde 1963...

Allyson sorriu, mórbida. Em seguida, sem proferir uma única palavra, deixou a sala.

Eu estava completamente fodida. 





Just Like Her EyesWhere stories live. Discover now