8º Capitulo

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Percebo, que estou a mentir, eu realmente sinto alguma coisa pelo Harry, mas não tenho a ideia de contar, por agora não, muito menos á Amy, não é que não confie nela,  porque confio, mas sempre fui timída, e custa-me assumir que sinto alguma coisa por ele. Se dissesse á Amy, provavelmente,  iri começar com aquelas histórias da sua personalidade, e blá blá blá. Custa-me fingir que não me importei com o beijo, mas importei, apenas fingi que não era nada comigo, limitando-me a desviar o ollharr dele, limitando-me depois a mentir sobre isto á Amy.

Para álem da minha relação com o Harry, estar a melhorar, não quer dizer que eu possa confiar nele, porque não posso.Tento evitá-lo durante a noite toda, não estou com paçiência para as estupidezes dele, muito menos hoje. A Amy está bêbeda de novo, mas desta vez não vou ser parva e ficar cá com ele. A Amy não percebe que não se passa nada, digo isto porque es tá constantemente é espera que eu lhe diga alguma coisa sobre isso. Não pareçe estar tão bêbada como no outro dia, mas está. Tento arrastá-la o mais depressa possível para o quarto devido á bebedeira que tem em cima, o caminho é agitado. Chego á porta do nosso quarto, e mesmo com os movimentos da Amy, tento tirar a chave do meu bolso e abrir a porta, puxu-a para dentro e deito-a na cama, exausta.

"Vá lá Amy, deita-te e cala-te" Digo, controlando a minha respiração, devido ao cansaço com que estou de vir a puxá-la pela estrada, cheia de chuva.

"Oh, Emma, relaxa, vamos voltar para a festa! Apeteçe-me beber!" Ela que diz, meio rindo. Não percebo o porquê de ela gostar tanto de beber. A mim é me indiferente. Gosto de beber, mas por diversão. Ela tem necessidade de bebr, quando vê alcóol.

"Cala-te Amy, deita-te" Não consigo evitar rir, das figuras dela.

Acabo por conseguir acalmá-la e deitá-la, apesar de ser difícil, visto o meu pijama, amarro o meu cabelo num, rabo de cavalo, e deito-me, tentando dormir, apesar dos risos dela. Acabando por conseguir adormeçer.

Acordo, com o som, horrível e enjoativo do meu despertador. " Tenho de começar a desligar o despertador durante as férias" Esfrego os meus olhos  com as costas das minhas mãos, virando-me na cama. Reparo que a Amy não está na cama. Tão cedo? e já saiu? Acabo por tentar chamá-la para ter a certeza que não está na casa de banho.

"Amy?" Digo, gritando um pouco, caso ela esteja na casa-de-banho, me oiça. Não obtenho resposta.

Levanto-me, dirigindo-me á casa-de-banho, tomando um duche rápido e preparando-me. Escovo o meu cabelo, deixando-o liso, quando oiço o meu telemóvel, tocando, em cima da minha mesinha de cabeçeira. Meto a escova em cima do pequeno lavatório, e rapidamente dirigo-me ao quarto, pegando no telemóvel. Vejo que é a minha mãe, é estranho ela estar a ligar-me muito menos a estas horas.

"Sim? Olá mãe" Atendo.

"Olá Emma, como estás?" A minha mãe nunca muda, sempre preocupada aquela mulher.

"Está tudo bem, porque estás a ligar-me a esta hora?".

"Não devia? Apenas queria falar contigo"

"Não faz mal, ligares agora, apenas achei estranho ligá.." Sou ocupada por um bater na porta. Certamente será a Amy, mas ela tem uma chave, pode ter-se esqueçido, possivelmente.

"Ligáres a esta hora da manhã.. Como está o pai?" Continúo dizendo, enquanto me dirigo á porta, para a abrir, percebendo depois que não era a Amy, era o Harry.

Continúo a tentar perceber o porquê de eu ainda me dar ao trabalho de me perguntar a mim própria, porque é que ele nem pede para entrar.

"A Amy não está" Digo-lhe, a meio da conversa com a minha mãe.

Unconditionally | hsOnde histórias criam vida. Descubra agora