† Choice (Harry Styles Fanfiction) † (SLOW UPDATES)

† 22º Capítulo †

- Querida… - fizeram suspense. – recebeste uma bolsa para ires concluir o teu curso nos Estados Unidos e, se depois fores bem sucedida, podes estagiar com os melhores cirurgiões da região.

Eu estava em choque. Desde quando isso é uma má noticia? Levei as minhas mãos ao meu rosto e deixei um grande sorriso sair. Levantei-me e comecei aos saltinhos como se fosse uma menina de 8 anos que acabou de receber a nova revista das Winx. Os meus pais, finalmente, riram-se. Estava com uma vontade de bater neles. Aquilo era tudo uma encenação.

- Aiii… que raiva. Estou com uma vontade de vos espancar. Odeio-vos. – ouvi o meu pai a soltar uma gargalhada que abafou todo o som do escritório.

- Mas há um problema Allie. O teu trabalho no México, como é que ficamos? – advertiu a minha mãe.

- Não tinha pensado nisso. – parei de festejar e sentei-me de novo. – O noivo da Charlotte não pode fazer isso por mim?

- Pode, mas eu confiava mais em ti do que propriamente nele. No entanto tens uma oportunidade que não podes desperdiçar e que nem eu próprio quero intrometer-me. Segue o teu sonho filha.

Abracei o meu pai com a máxima força que tinha e depois repeti o mesmo gesto com a minha mãe.

- Onde está a carta?

- Está em cima da tua cama. Está lá tudo o que necessitas saber.

Nem quis ouvir mais nada. Corri até ao meu quarto e saltei para cima da cama e encostei a carta no lugar do meu coração. Depois li-a e reparei que tinha apenas uma semana para me preparar para me ir embora. América, cá vou eu.

***

Uma semana se passou e muita coisa aconteceu. Despedi-me da Anne, que voltou para o John, da Gabi, que ficou triste devido a eu não ir para o México e ter de aturar as coisas da Charlotte, e despedi-me dos meus pais, que começaram a chorar e disseram “a nossa filha mais nova vai sair da nossa asa” e eu apenas me ri porque eles iam aturar-me muito em breve. A Charlotte nem me foi levar ao aeroporto, mas isso também não me fez grande mossa. Só importa quem estava.

Acabei de aterrar em Los Angeles e os meus pais tiveram a gentileza de me alugar um carro enquanto eu estou aqui. Londres era uma cidade mais pequena e dava para me movimentar a pé ou de táxi, mas LA é enorme. Não dá para aceder aos sítios tão facilmente. Sai do avião e fui buscar a minha bagagem e dirigi-me para o carro. Era um Mitsubishi Outlander branco. O carro era lindo. Como o veículo tinha GPS consegui encontrar o apartamento rapidamente, aliás não era muito longe do aeroporto. Abri a porta e fiquei maravilhada. O hall de entrada era grande e o chão era flutuante. Continuei a minha viagem pela sala, cozinha, quartos, casas de banho e o último lugar era uma varanda que dava para fazer um churrasco. Adorei tudo desde a decoração aos móveis. Coloquei as minhas duas malas no meu quarto e deitei-me no puff que lá havia. Ouvi uns estalitos nas minhas costas depois de algumas horas num assento de avião desconfortável. Quando eu estava bem posicionada para dormir, alguém ousou bater à porta. Mentalmente desejei a morte a essa pessoa, mas depois de abrir a porta retirei o que mentalmente disse.

- Boa tarde. É a miss Allie Bradshaw? – perguntou um rapaz com, sensivelmente, a minha idade, com olhos azuis e com o cabelo castanho onde a franja quase lhe embatia nos olhos.

- Sim e quem é você?