† Choice (Harry Styles Fanfiction) † (SLOW UPDATES)

† 38º Capítulo †

O resto da minha manhã foi muito monótona apenas bebi chá e fechei-me no quarto. Quando o relógio bateu nas 16h e vesti-me (VER FOTO AO LADO) e passados 20 minutos estava pronta e com 10 quilos de base em cima para disfarçar a minha choradeira. Desci até à entrada do hotel o pai do Harry já lá estava. Trouxe um guardanapo e uma malinha para guardar o fio de cabelo que lhe vou arrancar para levar para laboratório. Quero a porra desta história a limpo.

Toquei-lhe no ombro e ele virou-me com o mesmo sorriso que o Harry.

- Vamos Allie?

- Sim. – disse e começámos a caminhar com alguma distância até ao café mais próximo que era para ai a 5 metros da residência. Sentámo-nos na esplanada frente a frente e o garçon veio ao nosso encontro e anotou os nossos pedidos. Comecei a roer as unhas, um hábito péssimo por sinal, mas algo que não conseguia controlar quando os meus nervos estão ao rubro.

- Não é preciso estares assim. Não te como apenas quero conversar contigo sobre algo que já deves de saber o que é. – George levou as suas mãos aos bolsos do casaco e tirou de lá uma maço de cigarros acendendo um posteriormente.

- Não, não sei. Pode começar.

- Eu sou o teu pai, Allie. – sabem quando levam “com um balde de água fria”? Sim, eu levei com água imaginária.

- Sim, já presumia. Mas eu gostava de saber porque é que nunca me procurou e porque abandonou a minha mãe. Quero saber a história toda.

George ia abrir a boca mas o empregado chegou com o meu sumo e com a sua imperial dando-me tempo para respirar fundo.

- Bem, vamos começar pelo inicio. Eu apaixonei-me pela tua mãe mal a vi. Tinha uns caracóis lindos e vistosos. Um sorriso que era capaz de trazer paz ao mundo e uns olhos verdes fora de série. Nós conhecemo-nos porque a tua avó era minha vizinha e a tua mãe ia fazer-lhe visitas constantes. Uma vez íamos no elevador e eu meti conversa com ela. Desde ai não perdemos contacto e ela ia lá mais vezes não com o intuito de ver a mãe mas sim de estar comigo. Eu era jovem, estúpido e casado quando comecei a namorá-la. Tinha uma criança de 3 anos e tal em casa e outra com 2 anos de vida. Depois sabes o que aconteceu porque tenho plena certeza que sabes como se fazem os bebés. – gargalhei. – Passadas umas semanas ela diz-me que está grávida e eu entrei em pânico. Eu não podia abdicar da minha família por uma paixoneta de puto que deu num filho. Eu tinha de seguir em frente pois eu sabia que a Marie iria fazer um excelente trabalho contigo. Parece egoísta e talvez também foi mas eu já tinha uma vida antes de tu vires para este mundo. Com isso da gravidez nós mudamo-nos de região e uns anos mais tarde eu e a Elizabeth conseguimos os empregos neste hotel e viemos para aqui deixando os miúdos ao encargo da mãe da Elizabeth. Depois a Kristen nasceu e também foi morar com a avó porque nós eramos a única fonte de rendimento para os nossos 3 filhos. Deves de te estar a perguntar se eu alguma vez me lembrei de ti ou te tentei contactar. A minha resposta é sim. Eu lembrava-me sempre de ti. Nos teus primeiros anos de vida eu não sabia onde tu estavas era como se tivesses saído do mapa. Á noite tentava imaginar como é que eras: se tinhas os olhos verdes da tua mãe ou os meus avelã, se tinhas o cabelo liso ou encaracolado… enfim eu acho que a primeira vez que te vi foi aos 12 anos quando vieste cá com a tua mãe. A minha vontade era de te agarrar e de conhecer mas quando vi o Joseph contigo recuei e continuei o meu trabalho. Achei que eras belíssima e que graças a deus não tinhas nenhuma parecença comigo. Continuei a ver-te quando aparecias aqui ou quando aparecias nas revistas. No entanto nunca te tentei contactar para poupar sofrimento às duas. Eu sai da tua vida. Provavelmente tu nunca me irás chamar de pai nem eu quero isso porque seria muito hipócrita da minha parte. Só queria que soubesses a verdade para que o clima fique mais leve já que vamos tornar-nos uma família. – deu mais um bafo no cigarro e esmagou-o contra o cinzeiro à sua frente.