Atrasos e Flertes

74 13 21
                                    


Oiii, gracinhaaas! Tudo bem com vocês?

Eu primeiramente quero pedir desculpas pela minha demora. Foi tanta correria aqui esses dias que socorro shuahsuhaushus.

Mas eu voltei e trouxe Majô e Ben junto! Eu gosto muito desse capítulo, espero que vocês também gostem. <3

_____________________________________________



Tinha que aceitar que tudo seria diferente – e mais difícil – daqui para frente. Era frustrante para ela, é claro, mas já tentara mudar sua situação e não obtivera nenhum sucesso, até temia ter piorado as coisas.

Suspirou longamente antes de se levantar de seu banho relaxante. Olhou para a banheira e sentiu que ela precisaria de muitos mais banhos como aquele a partir de agora, devido às circunstâncias.

Dirigiu-se ao quarto e vestiu a roupa já separada na noite anterior. Pegou sua mochila e logo desceu para tomar o tão importante café da manhã.

⁃ Bom dia. - falou desanimada.

- Querida... ainda está chateada com a coisa toda do Ben? - sua mãe perguntou com desdém, levando sua mão até a da filha e a apertando levemente.

⁃ Acho que só vou voltar ao normal quando eu finalmente me livrar dele. - deu um sorriso fraco.

⁃ Vai dar tudo certo. Pense pelo lado bom. - a mãe disse subitamente animada.

⁃ Existe um lado bom? - disse Majô levando uma colher de iogurte caseiro na boca.

⁃ Tudo tem um lado bom. - seu pai finalmente se pronunciou.

⁃ Quando descobrir me avisa, papai, porque eu... - riu de seu próprio sofrimento. - Bom, eu já vou indo. - beijou a bochecha de cada um dos presentes e saiu, respirando o ar puro do condomínio como de costume.

Silêncio.

Olhou para os lados e não viu nada. Nenhum som vindo da casa de seu vizinho, nenhuma porta se abrindo e nenhuma piadinha sobre ela. Surpreendentemente, nenhum sinal do furacão Benício. Franziu o cenho, estranhando tudo aquilo. Deu de ombros e sorriu por ter alguns minutos de seu dia livre do garoto. Caminhou até o carro e colocou uma música animada para tocar no iPod.

Não havia muita movimentação chegando na escola, então apenas começou a subir as escadas da entrada animada, dando "bom dia" para quem passava por ela.

⁃ Bom dia, Antônio. - cumprimentou o segurança que sempre ficava na porta da escola. Já ia passando por ele quando a impediu.

⁃ Sinto muito, Majô. Temo que você não possa entrar agora.

⁃ O quê? Por quê?

⁃ Recebi ordens diretas do diretor para só deixar você entrar quando estiver devidamente algemada a Benício. - a menina ficou paralisada por alguns segundos, apenas piscando algumas vezes sem acreditar.

⁃ O quê? - perguntou com a voz esganiçada quando finalmente saiu do transe.

⁃ Ordens do diretor. – Antônio disse calmamente.

⁃ Mas... Mas eu preciso ir a biblioteca, entregar os livros, fazer minhas coisas...

⁃ Só poderá entrar quando Benício chegar.

⁃ E se ele faltar? Não vou poder entrar na escola? – ela estava indignada.

⁃ Uma coisa de cada vez. – disse como se assunto estivesse encerrado. Ela bufou alto. Queria gritar, chutar e não era uma pessoa violenta.

CompartilhadosOnde histórias criam vida. Descubra agora