Capítulo 32

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NO OUTRO DIA

Frederico depois de muito esforço pegou no sono mais a paz não durou muito ele teve um pesadelo e acordou suado e tremendo, olhou para os lados ela lhe fazia tanta falta, fazia ainda mais do que nunca respirou com dificuldade e seu telefone tocou ele olhou e não era o desgraçado do Diego.  

Atendeu e se levantou rapidamente passou água no rosto e desceu correndo entrou em seu carro e saiu cantando pneu.

...

UM TEMPO ANTES

Cristina acordou assustada com a entrada de três homens no quarto ela sentou e segurou a filha em seus braços, um se aproximou e com brutalidade tirou a menina de seus braços.

- me devolve minha filha.

Ela tentou se levantar mais foi segurada pelo outro, Alice começou a chorar e Cristina levou um tapa na cara que a fez chorar no mesmo momento, o outro trouxe uma corrente e prendeu a perna dela e logo prendeu a outra ponta no gancho, o homem abaixou frente a ela e tocou onde bateu, ela virou o rosto.

- era só ter ficado quietinha que não tinha apanhado... Se levantou e olhou o outro... - entrega essa chorona pra ela.

O homem entregou a menina e saíram...

...

AGORA

Frederico desceu do carro e encarou Diego que tinha um sorriso no rosto e as mãos no bolso e dois capangas a tira colo.

- olha você é rápido em Frederico... Desdenhou... - só espero que seja tão rápido assim pra salvar as suas meninas.

Frederico respirou fundo... - onde esta minha mulher?

Ele olhou o relógio e assentiu com a cabeça para seu capanga que saiu de perto dele e falou algo no telefone, enquanto Diego deu uns quantos passos para se aproximar dele.

- sua mulher esta lá no meio do mato, segue o fogo e achara ela, sabe não encare isso como uma vingança e sim um corretivo pelos socos... Deu um soco na cara de Frederico... - vamos ver se é rápido o bastante pra salvar sua mulher e sua filha.

Frederico saiu como um louco desesperado pela floresta sem saber em qual direção ir, parou e analisou e logo viu a fumaça subir e correu desesperado e logo chegou a metade da casa era fogo e ele nem pensou chutou a porta e entrou tapando o rosto e chamando por ela, ouviu um chorinho quase nulo e teve um pouco mais de trabalho pra abrir a outra.

Entrou e encontrou as duas correu ate elas

- amor...

Ela tossiu e tocou o rosto dele, estava fraca... - tira ela daqui Frederico.

- eu posso levar as duas amor, é só você se segurar ela.

A pegou no colo mais ela o parou... - eu estou presa, leve ela Frederico.

Ele se desesperou e a deixou na cama novamente olhou ao redor e se aproximou de uma janela e quebrou os vidros para lhe dar tempo ate ele sair e voltar, pegou a filha e a beijou saiu e deixou a filha ali no chão teria que confiar que o demônio não iria pegar a menina, voltou a entrar, fechou a porta do quarto por ali eles não poderiam sair.

Cristina tossia muito a casa estava tomada de fumaça, olhou as correntes e não tinha jeito de a tirar dali, procurou algo pra conseguir quebrar mais não tinha o desespero tomou conta ele a colocou no chão pra ajudar a respirar um pouco melhor, ela o segurou pela camisa e olhou.

- elas precisam de um de nos Frederico.

Ele chorou e ela o beijou

- eu te amo meu amor.

- não faz isso não me da adeus. Não.

Ele  soltou e como desesperado tentou de todos os modos a soltar.

...

TEMPO DEPOIS

Consuelo desceu as escadas e suspirou, Leonor se virou ao ouvir passos e seus olhos eram pura lagrimas e Consuelo sentiu o ar faltar e o coração apertar.

- o que foi? É... Não me diz que minha filha é isso?

Chorou sem mesmo ouvir a resposta e Leonor foi ate ela a abraçando... - calma Frederico esta no hospital com Alice, vamos.

ela assentiu  e seguiram para o hospital, ao entrarem Consuelo era puro desespero e pediram que aguardassem o medico, Consuelo andou de um lado para o outro e quando a porta se abriu o medico veio ate elas.

- Minha filha doutor e minha neta?

- a menina esta bem, só ficara em observação por precaução.

explicou ele

- e meu filho doutor?

- Frederico esta bem só teve uma queimadura no braço que precisara de cuidados e acompanhamento nos próximos dias, pois inalou muita fumaça, podemos ir ate ele se quiserem.

Leonor aceitou prontamente e Consuelo gritou

- EU QUERO SABER DA MINHA FILHA, O QUE FOI ELA MORREU E VOCÊ NÃO QUER ME DIZER? ME DIGA EU QUERO SABER EU PRECISO SABER.

As pernas falharam e ela caiu de joelhos em suplica por resposta por saber se a sua menina estava bem e viva, o medico a pegou nos braços e a sentou na cadeira.

- você precisa se acalmar sim? Eu vou deixar que você a veja ela não esta bem, ela inalo muita fumaça e cegou aqui quase sem vida.

Consuelo chorou mais e foi amparada por ele e logo implorou para ver a filha, ele a levou e deixou na porta da UTI , ela tocou a maçaneta tremia mais entrou olhou a filha e chorou, Cristina estava ligada a um respirador pálida quase sem vida, ela se aproximou e tocou a mão da filha que mesmo com aquele quarto gelado ela estava quentinha.

- meu bebê, você vai ficar bem sim, eu sei que vai, meu amor estamos esperando você e não se atreva a nos deixar... Riu fraco... - ainda mais depois do sacrifício do Frederico.

A maquina apitou e a porta se abriu era ele mesmo contra a vontade dos médicos ali estava ele com o choro contido, se aproximou dela e beijou seus cabelos e olhou Consuelo.

- me perdoa eu tentei e não sai de lá enquanto não consegui tirar ela.

Consuelo nada disse e segurou a mão dele e ali ficaram com ela por um tempo.

CONTINUA!



Eu te odeio, Você me Ama Frederico Rivero...Onde histórias criam vida. Descubra agora