Capítulo 33

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TRÊS DIAS DEPOIS

Frederico e Alice tiveram alta, Alice foi pra casa e ele se instalou no quarto de Cristina que não piorava e nem dava sinais de melhora e isso o aterrorizava não estava pronto para perder a sua mulher o seu amor.

Aproximou-se da cama e beijou seu rosto e sentou na cama segurando sua mão e falou enquanto acariciava... - amor, eu acho melhor você acordar eu não quero e não vou te perder, eu não vou suportar não... Os olhos se encheram de lagrimas... - tem três garotinhas lá em casa precisando de você amor, Helena não aguenta mais sua ausência quanto tempo mais vai ficar ai? De quanto tempo precisa ainda em?

Aquele quarto sem vida não ajudava em nada, Cristina estava mais pálida que de costume e ele sentia que ela escorregava de suas mãos se entregando ao abismo que tinha embaixo de seus pés, ele não aguentava mais o medo tomava cada parte de seu corpo e ele se deixou chorar.

- amor você já pode ficar despreocupada eu estou aqui e sempre vou estar aquele desgraçado não te fara mal nunca mais... Falou cheio raiva por não ter a protegido e sentiu ela apertar sua mão... - amor não brinca assim comigo, por favor!

Uma enfermeira entrou no quarto pra trocar a medicação dela e ele afobado perguntou a ela.

- o moça ela apertou minha mão, ela pode me ouvir? Ela esta ficando boa?

A enfermeira sorriu quando o olhou com aquele brilho de esperanças nos olhos... - ela só esta sedada pra não sentir dor mais ela te ouve sim, continue a falar com ela a estimule a melhorar e sua mulher estará com você o mais rápido que imagina... Olhou Cristina com amor e sorriu... - ela precisa ser mimada pra entender que precisam dela aqui.

Frederico sorriu com a resposta dela e beijou a mão do seu amor... - então não será por falta de amor que ela não ira ficar bem minha "Bravinha".

A enfermeira terminou de ajustar a medicação e saiu ele ficou ali com ela o resto do dia só foi pra casa pq foi obrigado e precisava descansar e trocar os curativos do braço.

...

UMA SEMANA DEPOIS

Cristina foi dando sinais de melhora com o passar dos dias e assim os médicos foram diminuindo os sedativos e a tirariam do respirador hoje e comprovar que ela poderia respirar sozinha, os pulmões foram bem atingidos pela fumaça e o tratamento seria intenso ate que conseguisse voltar a rotina normal.

Frederico chegou ao hospital com as gêmeas ambas em suas cadeiras e Luíza presa em seu corpo no canguru ambas dormiam e arrancavam sorrisos de todos que as olhavam e mais a Frederico por estar com as três mesmo com o braço ruim carregava elas, não aceitou ajuda de ninguém queria que Cristina visse os quatro primeiro depois veria o resto da família.

Entrou no quarto e o medico já havia tirado o respirador dela mais colocou a mascara de oxigênio estava ofegante por vê-la sem aqueles tubos podendo beijar seus lábios que morria dia a dia por fazer.

- bom dia Frederico, vejo que trouxe a tropa toda para receber a mamãe de volta.

O medico falou sorridente por ver as joias de Frederico

- elas precisam mais dela do que eu mesmo doutor, como ela esta?

- pode ser que ela demore ainda algumas horas pra acordar e quando ela acordar me chame, ela não pode se exceder sim?

- tudo bem doutor eu o chamarei assim que ela der indícios de acordar.

Ambos olharam Cristina ainda adormecida esperando o beijou de seu amor para que pudesse despertar, ele sorriu feliz ela estava lutando pela vida e isso era o maior presente dele.

Eu te odeio, Você me Ama Frederico Rivero...Onde histórias criam vida. Descubra agora