2º Capitulo

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Por favor deixem suas opiniões, é muito importante para mim saber se gostaram de ler a primeira parte, adoro-vos e obrigado por lerem a minha história <3

2º Capitulo

- Bianca! – Gritou Dinis.

- Dinis, o que fazes? – Gritou a tal de Bianca.

- Acalma-te. – Disse ele.

- Tu és meu. Eu nem acredito. Como é que és capaz.! Eu desisti da minha ligação por ti, e tu? – O meu deus, ela é namorada dele, pensei.

- Tu viste, foi Petra quem decidiu. – Disse ele.

Sem reparar um monte de gente que se tinha juntado a nossa volta. Estava em estado de choque.

- Petra que se lixe, tu és meu. – Disse ela com autoridade.

Eu estava a ferver, com raiva. Quem é ela para dizer isto, pensei.

- Já não é. – Disse furiosa. Sentia os olhares de todos em mim, mas eu focava-me nela.

- Oh, vai-te lixar. Todos têm medo de ti e dos teus novos poderes, mas eu não. Para mim tu és tão fraca como um iniciado.

 Não sei o que me deu, mas aquela gaja estava  a me meter um friozinho na barriga.

- Vai tu te lixar, e podes ir andando porque aqui já não fazes falta. – Disse muito convicta. Da multidão ouviram-se risos. – Vamos Dinis. – Disse a olhar só para ele.

Já estávamos de costas voltadas para ela, quando por puro reflexo me viro e apanho com a minha mão uma bola de fogo. Fiquei admirada, e a multidão ficou espantada.

- Acho que isto é teu. – E atirei a bola de fogo para ela, com  a máxima força possível.

Talvez tenha atirado com força a mais, mas acertou-lhe em cheio.

- Cabra! – Gritou me ela. Lançando outra bola ainda maior.

Perdi o controlo, já não era eu.

- Quem és tu, para atirares fogo a filha de Petra. – Estiquei o braço sem eu os quer esticar, apontei-lhe o dedo. – Quem és tu? Diz o teu nome? – A minha voz era feroz, não era a mesma. – Não dizes o teu nome, a Petra, a tua rainha?

Não tenho a certeza, mas acho que ela se curvou.

- Senhora minha, sou Bianca de Queiroz. – Disse ela.

- Tu atreveste-te a magoar a tua futura rainha? – Perguntei.

- Não, era só uma brincadeira. – Disse ela muito depressa, assustada.

- Então pede-lhe desculpa. – Disse.

- Desculpe.

- Com mais convicção. – Gritei-lhe.

- Desculpe. – Gritou ela.

Já chega, pensei. Não vou deixar que me controlem assim, pensei.

- Chega. – Gritei, reparei que já tinha voltado a mim.

Sentia-me tonta, estava a dar voltas sem sair do sítio.

- Dinis. – Sussurrei antes de desmaiar.

Na manha seguinte acordei, num quarto muito estranho.

- Este não é o meu quarto. – Disse.

- Pois não tontinha. – Disse Sofia a saltar para a minha cama.

Aura do CrepúsculoOnde histórias criam vida. Descubra agora