SINOPSE:
Quando um coração é partido em pedaços, dizem as regras que só restam a pessoa catar esses pedaços e tentar se curar. Mas quando dois corações são quebrados ao mesmo tempo, em uma mesma noite? Dois corações que tiveram tantas decepções, ma...
Vamos adoçar o dia de hoje, com pouco de amor e sorriso :)
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" ... E você banca a desinteressada, mas isso é uma graça
Oh, quando você sorri para mim
Você sabe exatamente o que faz
Querida, não finja que você não sabe que é verdade
Porque você pode ver quando eu olho para você...
E nessa vida louca
E por esses tempos malucos
É você..."
( Michael Bublé - Everything)
Damien
Acerto mais um soco no rosto de Max, outro e outro. Minha raiva me deixa cego. Levanto ele pela camisa, para dar mais um soco e sinto uma mão segurar o meu ombro.
— Chega Damien!! — A voz de Nat, entra na minha cabeça como se fosse um calmante, me trazendo de volta a realidade — Você vai acabar matando ele, se continuar assim.
Solto Max o largando no chão ao lado do canivete sujo de sangue, que ele puxou como um covarde bastardo de não se garantir na mão. Nat tenta me levantar e olho para a minha blusa amassada e rasgada perto da barriga, um pouco suja de sangue. Max cospe o sangue da boca, tonto, quase desmaiado no chão e é puxado pelo seu grupinho de otários.
— Você e essa vadia, vão me pagar. — Max ameaça, gritando — Vocês dois vão me pagar...
— Não liga para ele Damien, vamos — Natalie me puxa para trás, com uma força que eu nem imaginava que ela tinha.
— Você está bem Nat? — Pergunto, preocupado com ela. Segurando o seu rosto lindo, sem nem me importar com a dor nas juntas dos meus dedos que estão esfoladas.
— Estou, mas você que não parece bem — Ela olha para o ferimento na minha barriga, que sangra um pouco.
Passo os olhos ao redor e a porcaria da construção desativada está cheio de alunos que vieram assistir ao show de horrores. Alguns estão mudos, outros batem palmas ou sinalizam para mim com sorrisos de agradecimento. É como se cada soco que eu tivesse acertado na cara de Max, tivesse sido deles. Volto a olhar para Nat.
— Eu estou bem, vamos embora, minha garota maluca. — Dou um beijo, na sua testa.
Natalie sorri me devolvendo o boné. Ela segura a minha mão e sem nenhuma vergonha, ou nojo da minha boca um pouco machucada ela me beija de levemente. Segurando a minha mochila, que tenho certeza ter largado em algum canto, antes da briga começar.
