On Vincent
Como eu queria continuar beijando aquela boca, sentindo o seu corpo próximo ao meu. Meu coração galopava dentro do peito. Estava me sentindo ansioso com a possibilidade de passar as minhas mãos por aquelas curvas gostosas do seu corpo.
Mas queria Alissa devidamente alimentada para que pudesse aguentar o tranco da tarde. Confesso que eu já tinha dado umas boas olhadas naquela bunda, e sei que vai adorar ganhar uns bons tapas, ainda mais com a calça jeans apertada de dando a certeza disso.
Volto para realidade, pois Alissa me deixa cheio desses pensamentos impuros, e me pego planejando o que pretendo fazer com ela e com aquela bunda. Sou vítima de uma mulher, que é uma grande gostosa. Logo, eu, um cara tão comportado (essa frase contém ironia).
Estamos na cozinha, paro em frente a geladeira, pensando no que irei cozinhar para ela.
- Alguma sugestão para o almoço? - Pergunto e coloco o avental. Estou sem camisa, pois gosto de ficar mais à vontade em casa.
- Bom, eu estava pensando na sobremesa, mas te ajudo no almoço. - Ela deixa o tom sugestivo no ar. Alissa gosta de brincar com fogo, e certamente ela ainda vai me matar. - O que acha de fazermos um risoto? - Sugere, se afastando para prender os cabelo em um coque desajeitado.
- Boa sugestão! Por mim, tudo bem. - Afirmo e começo a reunir os ingredientes para fazer o risoto.
Começo a manusear as panelas, e os ingredientes principais. Alissa, ficará responsável pelo caldo de legumes. Adianto alguns passos da receito como o cozimento do arroz, cuidando para que caldo não seque tão rápido.
- Você é habilidoso com as panelas. - Alissa pontua.
- Digamos que jogadores de basquetes, tem certas habilidades com as mãos. - Digo chegando perto dela e entrelaçando os braços envolta de sua cintura e puxando-a para junto de mim.
- Ah vocês são? Desse jeito eu posso ficar imaginando coisas... - Sussurra próxima a minha boca, olhando nos meus olhos.
- Que coisas? - Pergunto entrando no seu jogo.
- Ah, talvez coisas que podemos fazer juntos, se você quiser... - Cacete de mulher. Agarro a sua bunda e coloco-a em cima da bancada central da cozinha.
- Alissa, não prometa algo que não tem certeza, porque eu posso querer isso muito. - Deixo os meus lábios rasparem na sua boca.
- Quando eu faço promessas, eu as cumpro. - E me dá um sorrisinho torto, e os castanhos ficam intensos ao se direcionar para mim.
Eu não tinha certeza, se ela ainda conseguiria ficar mais linda do que já é, mas me seduzindo, porra ela me mata. Sinto o meu pau endurecer dentro da cueca, e o clima entre nós é gostoso demais.
- Alissa, não me provoca... - Começo a falar, mas sinto um cheiro de queimado.
- O risoto. - Alissa confirma.
Vou até o fogão, e a água do arroz secou demais, e acabou queimando. Desligo tudo, pois não adianta tentar salvar.
- Viu, você fica me distraindo! - Coloco a culpa nela, que me olha indignada.
- Não tenho culpa se não consegue se concentrar... - Espalma as mãos em meu peitoral e me dá um olhar felino.
- Porra, Alissa! - Exclamo e começo a lhe beijar.
Alissa está sentada na bancada e inclina o corpo para ficar mais próximo do meu, suas mãos passeiam pelo meu cabelo distribuindo um carinho leve. Nosso beijo fica desesperado, Alissa busca mais de mim e eu preciso dela.
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O Anônimo Obsceno
RomanceUma simples mensagem pode mudar tudo. *Não aceito adaptações das minhas obras! PLÁGIO É CRIME!