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No outro dia, o país inteiro ficou sabendo do "suicídio", é apenas um detetive quis investigar o que acontecera com a menina.

Acordei sonolento com meu celular tocando, fitei a tela tentando ver quem era e atendi.
- Alô? - minha voz estava baixa
- Detetive? - falaram com um tom assustado - Por favor, não fala nada, só venha até seu escritório.
Desligaram.
Sem entender nada levantei rápido, fui até o quarto de Marie e a vi dormindo. Faltava poucos minutos pra sua babá chegar e então fui me arrumando.
Coloquei a roupa que estava no banheiro, joguei uma água no rosto e escovei os dentes rapidamente.

A babá não chegava e já ia dar 08:00h

Olhei pela brecha da janela e vi a babá chegando, me aliviei.

- Me desculpa pelo atraso. - ela falou-me  colocando sua bolsa no balcão. - Minha filha se atrasou pra escola hoje.
- Não se preocupe Joana. - falei com pressa, correndo até o quarto de Marie e beijando sua testa. - Tchau Joana, já sabe né? Não de aveia pra ela de manhã e banho só 13:00, e o dinheiro se caso ela quiser comer algo diferente está sob o balcão. Se cuida.
- Sei. Bom trabalho!

Corri até o carro e sai em disparada até meu escritório. Cheguei e vi uma multidão na porta, fotógrafos e jornalistas.

Bufei e estacionei o carro com calma e sai sem ninguém perceber, fui acelerando os paços quando um jornalista me viu "ELE CHEGOU".

- Porque abriu mão do caso? A família precisa descobrir o que aconteceu.
- Eu não abri mão de nada, eu nem confirmei que ia investigar, eu não posso investigar isso. Já está explicado, ela se matou.
- Não. - uma voz doce surgiu no meio dos jornalistas e parou ao encarar ele. - Eu tenho provas que ela não se matou.
Os jornalistas saíram em disparada na direção da garota.
A puxei pelo braço e fui levando, quase arrastando ela para onde os jornalistas não podiam entrar.
- Ei, está me machucando. - ela reclama - PARA!
Abri a porta de meu escritório e a coloquei sentada de frente pra minha mesa
- Quais tipos de provas? - tiro meu casaco e penduro e ela coloca um papel sobre a mesa e se levanta.

Caso 19 - H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora