Something in us will always know.

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Notas

Bebês de mamain, olha quem voltou... euzinha Babs Mello.

 Bom, já começo agradecendo a todos vocês que estão lendo, votando e comentando a ficzinha, eu fico imensamente feliz com isso, eu me acabo lendo os comentários.   

whoscamz por favor se apresente no twitter!!!!

Obrigada Mands (autora de Time After Time) e Maeri (autora de Once in a Blue Moon), por sempre me ajudarem e conversarem comigo sobre a fic, vocês são maravilhosas, amo vocês! (fica aqui a deixa pra vocês pedirem atualização).

Esse capítulo é totalmente dedicado a pessoa mais linda desse mundo, Thata meu amor, esse é todo seu. Obrigada por encher meu saco e ficar sem falar comigo enquanto eu não atualizasse, e principalmente por ser quem é pra mim. ❤

Erros por favor me avisem.

Enjoy :)

§ § 


As lembranças de minha infância possuem um grande peso nas escolhas que eu tomo em minha vida. Penso em tudo que passamos pra chegar onde estamos, todo o trabalho árduo de meus pais, tudo que foi abdicado, eram de grande influência nas atitudes que eu exercia.

"Eu não podia fazer isso em Cuba. No México, é violento e possui muita corrupção. Eu não podia ter uma boa educação. Eles fizeram tudo isso para mim."

Eu sempre fui uma criança muito reclusa, não tinha muitos amigos, principalmente em Miami. Quando comecei a frequentar a escola, eu podia notar que as outras crianças me olhavam diferente e nenhuma se permitia vir conversar comigo, até entendia pois "eu era diferente ali" era latina. Lembro-me da primeira pergunta que a professora me fez:

"- Você fala inglês?"

Eu acenei com a cabeça em acordo "Sim, eu falo inglês". Eu não sabia nada de inglês quando fui pra Miami, fui aprendendo algumas palavras e consequentemente frases ao assistir televisão, mais precisamente com desenhos animados. Era bastante esperta.

Aos poucos fui criando pequenas amizades, eu já estava fluente na língua, e isso possibilitava uma afinidade maior com meus colegas. Minha mãe me ajudava muito com os deveres e com o aprendizado do idioma, de manhã ela trabalha na Marshalls, empilhando sapatos e a noite ia pra escola aprender inglês, ela se esforçava ao máximo pra aprender corretamente e assim, me ensinar.

Eu também aprendi a língua, quando me tornei fã do grupo One Direction, eu simplesmente os amava. Eram uma boyband criada no X-Factor, eu era pirada e fascinada naqueles garotos. Era uma fã incontrolável, tinha um twitter e vivia mandando mensagens pra todos eles, meu maior sonho na adolescência era conhecê-los, por isso entendo toda a vontade e dedicação que meus fãs tinham por mim e pelas meninas, porque eu também já fui uma.

Um dia como outro qualquer estava no twitter e vi que a conta oficial do Oned, havia postado um vídeo em que eles nos davam dicas de como participar das audições e diziam que devíamos nos escrever, e que eles estariam lá. Eu estava deslumbrada com a ideia de que se eu pudesse me apresentar nas audições, eu poderia conhecer eles também.

"- Mãe eu quero ir, eu quero participar do X-Factor".

[...]

Uma lágrima solitária descia pelo meu rosto, eu estava sozinha dentro de um quarto de hotel relembrando toda uma trajetória de altos e baixos de minha família, uma montanha russa de sentimentos me tomava, eu me agarrava a minha mãe sempre que isso acontecia, mas hoje estava só, com meu violão e dois travesseiros.

A Fortunate Stroke of SerendipityOnde histórias criam vida. Descubra agora