Notas:
Heey bebês de mamain, voltei.
Desculpem a demora, os últimos acontecimentos me afetaram um pouco e esse capítulo é de lembranças lá do comecinho, aí pesou pra mim. Já peço desculpas por não falar de certas partes, porque eu não vi nada sobre e não gosto de escrever algo que eu não tenha alguma noção. Tem uma partezinha ali que eu peço que vocês usem a imaginação de vocês, não é tão difícil hahaha. E a primeira música vocês podem deixar ela rolando até a próxima ou pararem quando acabar a cena. No mais, obrigada pelos comentários, likes e a divulgação, isso me enche de alegria.
Erros me mostrem, porque não revisei.
Pric meu anjinho, muito obrigada por seus comentários <3
Enjoy :)
----
Eu até acredito no amor, prefiro falar dele quando o sinto, ou pelo menos quando acho que senti, tento ao máximo falar de coisas concretas, se é que existe isso no amor. Existe apenas uma esperança de que pode dar certo, que nos motiva a ir em frente, investir, tentar, tentar de novo, fracassar e levantar. Eu entendo agora sua distância confortável, e sua aceitação com a solidão. Mesmo sabendo de todos os riscos, mesmo sabendo de tudo que poderia ser diferente, tem coisas que não consigo desvincular, preciso de alguma prova de que isso foi real por que minha mente insiste em me dizer que a minha felicidade em ter vivido cada momento, tenha o enfeitado de uma maneira que possa parecer melhor do que realmente foi.
Foi nesse sentimento que eu me segurei durante todo esse tempo, foi nele em que eu acreditei, foi no que eu senti. Nos últimos três anos eu descobri e desconstrui tudo o que eu sabia sobre o amor. Sempre achei que ele viria de uma forma mágica, serena, que seria tudo perfeito, engano. Eu sempre me espelhei no amor do meu pai para com minha mãe, era linda a forma que eles se tratavam, como um cuidava do outro, era essa a forma e o desejo do que eu sabia sobre o amor, fora todos os filmes que eu assisti, e jurava que o iria esbarrar com um cara alto, moreno com um sorriso largo, me pedindo desculpas por ter derrubado meus livros e me convidando pra um café com panquecas, doce ilusão.
O amor chegou pra mim através da música.
A música desconhecida que você nunca imaginou ouvir, a melodia que você não se interessou de primeira, mas se deixou escutar, deixou-se sentir, viu-a mudar os acordes e deu uma chance. A música que não sai do repeat, que impregnou na cabeça, que aquece o coração e da vontade de sair dançando por ai, aquela música que você decorou e diz pra todo mundo que é a sua preferida, muito embora você a tivesse negado no começo.
Negação, o princípio da construção do que eu senti.
§
Eu me odiava por estar sozinha nesse quarto de hotel, por não tem aceitado o convite de Dinah, por ter atendido a ligação de Normani e ter ido ao quarto de Lauren, por ter visto ela com a melhor amiga, namorada, casinho, seja lá o que ela for. Por estar deitada nessa cama, olhando pro teto e constatar que eu ainda sinto algo por ela. Por enfiar o dedo na ferida e sair remoendo cada momento que nós vivemos.
Eu era praticamente uma criança quando participei do X-factor, onde conheci Lauren. Eu fiquei encantada com aquela menina, com o tom rouco da sua voz, com absolutamente tudo. Logo depois eu subi ao palco e dei o melhor de mim, cantei a música que me lembrava de Piedade, e toda a minha história, recebi os quatro sins dos jurados e foi sem dúvida um dos momentos mais felizes da minha vida, segui para a etapa do bootcamp, internamente torcendo pra que eu visse Lauren de novo.
Sinceramente, eu não gosto muito de me recordar dessa parte, eu errei, não fui boa suficiente, lembro-me de dar tudo de mim nas duas fases do bootcamp, eram duas músicas que eu sabia, havia treinado, estava tudo decorado porém Jordan Shane era melhor.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Fortunate Stroke of Serendipity
Hayran Kurgu"Serendipity" coisa maravilhosa que ocorre por acaso... é usada para definir o momento em que se encontra algo precioso quando se está procurando por outra coisa. Eu definitivamente não o procurei, ele simplesmente veio até mim. Não era o lugar...