Saímos daquela pirâmide e seguimos pelas escadarias rumo a central. Em certos pontos tínhamos que passar por um terreno bem ruim, as vezes escalar um pouco. Em alguns pontos começamos a ver pedaços de pedra, analisando melhor percebemos que eram pedaços de criaturas petrificadas.
— Esse é o momento em que rezamos para elas estarem aqui há algumas décadas? — perguntei.
— Não acho que adiantaria... — Eliott levantou os punhos.
Olhei para onde ele se virava e vi uma das criaturas saindo em meio as arvores.
Cocatrizes.
Galinhas enormes com assas de morcego, elas tinham quase nossa altura, uma das quatro era maior ainda.
A briga começou. Maltael alçou voo e uma delas foi com ele.
As outras foram para cima do monge barbudo, Darius... e bem, Aira.
Eu ajudei Eliott com a primeira, e apesar da criatura ser ágil, conseguimos dar um fim nela.
— Aaiii!
Me virei ouvindo a voz.
— Desculpa, desculpa. Juro que foi sem querer.
Por incrível que pareça, a cocatriz que enfrentava Aira conseguiu desviar de um golpe de Oguway fazendo ele acertar a meio-gênia.
Bati com a mão na minha cara, sem acreditar, e fui ajudá-los.
Eliott resolveu ajudar Maltael. Vendo o anjo trocando golpes com uma das galinhas gigantes enquanto voavam sobre nós, ele resolveu usar sua funda. Eeeeeee acertou o anjo.
Era impressionante a quantidade de vezes que isso acontecia...
Eu tentei acertar a cocatriz que atacava Aira, mas errei... e não, não acertei ela, obrigado.
Eliott, decidiu que era melhor se juntar a nós e com um par de socos impressionantes derrubou a criatura.
Pudemos respirar por um segundo, e foi quando olhei em volta, só para ver que um de nossos companheiros estava com problemas.
Samhaime olhou para a gente, parecia não entender no começo, então olhou para as mãos e só teve tempo de xingar antes de ficar completamente petrificado.
Senti uma terrível sensação, um arrepio na nuca.
— Ah, merda... — disse o velho monge ao meu lado.
Darius e Maltael tinham acabado com as últimas cocatrizes, mas outras duas criaturas apareceram. Lagartos gigantes, dentes afiados, e o olhar... o olhar petrificador de um basilisco.
Me escondi, do meio das arvores tentei me aproximar de um deles, enquanto via Darius arrancar a cabeça do outro com um único golpe de sua espada.
Oguway correu para cima do último que sobrou, chegou muito antes de mim e forçou a criatura a recuar. Seu olhar não funcionava no monge, por mais que tentasse. E então o basilisco entrou na sua toca.
— Nós não podemos deixar essa coisa viva, ele virá atrás de nós de novo. — Linkas se aproximou.
— Posso tentar rastreá-lo. — disse, me colocando ao seu lado.
Oguway, se aproximou de mim.
— Precisamos tirá-lo da toca. Alguém tem fogo grego?
— Eu tenho — respondi.
— Ótimo.
Rapidamente achei duas outras entradas como a que a criatura tinha usado para escapar. Se ele ainda estivesse se arrastando pelos tuneis, só precisaríamos fazê-lo sair por uma delas, e era ai que entrava o fogo grego.
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Eariel - História de um ladino
FantasyARCO 1: EM BUSCA DO REINO DROW Meu nome é Eariel Gramm, talvez você me conheça... melhor, não eu, mas meus pais, afinal o nome Gramm sempre acaba ficando famoso onde passa... ou talvez não os conheça, já que chegamos aqui 7 anos atrás e..., sabe, ac...