Capítulo Um

195 8 26
                                    


Daniel's

É muito bom tocar por todos os estados brasileiros e sentir a euforia, a felicidade dos adolescentes curtindo um som, mas melhor do que isso é sentir o perfume dela, a sua voz doce e sentir, novamente, a textura da sua pele colada a minha. Isabella é minha namorada desde os meus 17 anos! Conheci-a na escola no meu último ano do ensino médio, ela tinha 16 anos e estava no primeiro ano do ensino médio, havia se mudado para cá fazia pouco tempo e ainda era novata na nossa escola.

Conhecemo-nos em uma festa junina da escola em que eu toquei como Dj, e meses depois nos reencontramos, acabando por rolar o nosso primeiro beijo que deu inicio a muitos outros. E quando percebi já estava em frente a casa dela com um enorme buquê de rosas pedindo-a em namoro para os pais, mas essa foi só a parte número um porque depois teve mais. Sou um cara romântico, me lembro dos pedidos como se fosse hoje.

Flashback, 1º parte

Nervosismo, essa era a palavra que me definia no momento. Tenso, essa era a segunda palavra que me define nesse instante. Impaciente, essa era a terceira palavra que me definia. Reunindo toda a coragem que o meu corpo e a minha mente tinha, saí do carro e andei até a fachada da casa de Isabella que por sinal era muito bonita. Andei pelos ladrilhos que formavam um tipo de 'passarela' até a porta e respirei fundo, me concentrando. Ergui o dedo e toquei a campainha, escutei um "Tô indo!" e esperei, durante essa espera eu verifiquei a cor das rosas e contei pela milésima vez quantas eram. Assim que a porta se abriu, ergui o olhar e dei de cara comIsabella me fitando incrédula sem entender nada, pois é, nem ela sabia.

- Daniel? – ela sussurrou – Tá fazendo o que aqui?

Não deu tempo de eu responder, porque segundos depois chegou uma mulher mais velha que era muito parecida com Isabella, por isso defini que aquela era a minha sogrona.

- Quem é filha? – ela perguntou para Isa enquanto me analisava e sorria, até que parou nas rosas e as fitou. – Flores?

- São para a Senhora! – e lhe entreguei o buquê sorrindo de lado, acanhado.

- Obrigada, querido! – pegou as rosas e as colocou no braço, as cheirando. – Entre!

- Com licença! – falei passando por Isa e seguindo a sogrona até a sala de estar onde o sogrão estava assistindo algum jogo de futebol. Sentei-me no sofá e logo Isabella se sentou ao meu lado, me cutucando. Curiosa.

- Então rapaz, a que devo a honra da sua visita? – Senhora Hoffmann ou sogrona me indagou, se sentando ao lado do marido, que ainda não havia me notado.

- Bem, eu... – e ai meu Deus, acho que foi ter um infarte! Pare de ser uma menininha Jonas! a minha consciência gritava. – Euvimpedirafilhadevocêsemnamoro!

- Fale mais de vagar rapaz! – escutei uma voz máscula falar, me despertando. Sogrão.

- E aí Daniel?! – e no exato momento chega o Samuel, irmão da Isa.

- Hey Samuca, beleza? – indaguei e ele assentiu passando reto por nós.

- Pode continuar! – exigiu a sogrona. Respirei e falei tudo calmamente:

- Eu vim aqui pedir a filha de vocês em namoro... – silêncio, não havia nem grilos para dar uma animada. Olhei para o lado e vi Isa me olhando surpresa, mas ao mesmo tempo emocionada.

- Me fale um pouco sobre você! – pediu o Senhor Hoffmann, sogrão.

- Meu nome é muito extenso então eu sou o Daniel Jonas, tenho 17 anos e moro com os meus pais. Estudo no mesmo colégio que a filha de vocês, gostei de cara dela, mas ela é osso duro de roer e acho que foi por causa desse jeitinho que ela me conquistou, estou apaixonado por ela faz mais ou menos três meses, e desde então estou criando coragem para vir pedir a mão dela.

Para Sempre JuntosOnde histórias criam vida. Descubra agora