Para Sempre Juntos

Capítulo Vinte e Quatro

Isa's

Se anos atrás tivessem me falado que o Danny se tornaria o romântico que é hoje, eu iria rir da cara da pessoa e tirar o máximo de sarro possível, mas hoje é a vida que tira sarro da minha cara. Juro que nunca imaginei que ele pudesse se tornar tão romântico, porém eu agradeço por isso, eu descobri uma parte dele que ele escondia de todo mundo, aquela parte que me faz suspirar e os meus olhos encherem de lágrimas enquanto um sorriso bobo surge no meu rosto. Eu o amo demais e nunca e nem ninguém irá mudar isso. É para a vida toda.

E agora aqui estamos nós, dentro de um carro nos preparando para um próximo passo, o tal passo que é para a vida toda. Apesar de ter um grande nervosismo dentro de mim, ele não se compara a tamanha felicidade que eu carrego junto de mim. Sinto-me completa, apaixonada, romântica e acima de tudo amada pelo homem que eu sempre amei e que para todo o sempre vou amar.

- "My boy, he ain't the one that I saw coming and some have said his heart's too hard to hold – cantorolei junto com a música que tocava no som do carro. - And it takes a litle time, but you should see him when he shines. 'Cause you'd never want to let that feeling go. When you love who you love.[19]"

- Eu te amo! – ele falou de repente se virando para mim, sorri para ele e tomei sua mão entre as minhas depositando um beijo sobre seus dedos.

- Também... – respondi e ele abriu um sorriso tímido, tirou sua mão das minhas e a levou até os meus cabelos, os afagando.

- Está preparada? – Danny perguntou referindo-se ao pedido de casamento diante dos meus pais que aconteceria daqui umas horas. É claro que ele queria fazer isso agora, mas o convenci que eu tinha de estar bem arrumada e perfumada. Foi difícil, mas consegui.

- Com você ao seu lado, estou pronta pra tudo... – falei apaixonadamente e ele riu.

- Piegas! – ele murmurou mordendo o lábio. – Que fofo amor, estamos ficando mais bobos. Até parece que somos adolescentes...

- Eu sou! – ralhei- Tenho só vinte e um!

- Mas é uma criança mesmo! – ele falou rindo. – Tu é uma criança velha!

- Se eu sou uma criança velha, você é o que? – provoquei. – Que eu saiba você é um ano mais velho que eu!

- Eu sou o cara gostoso que é idiotamente apaixonado pela futura esposa, ou seja, pela noiva que é uma criança velha, mas mesmo assim ele a ama de todas as formas possíveis, e impossíveis!

- Idiota! – murmurei roubando-lhe um selinho rápido, mas isso só por que ele estava dirigindo, porque se não fosse... Ah, nem te conto!

- Bobona!

- Ridículo!

- Mandona!

- Safado!

- Gostosa! – e não tive coragem para retrucar, apenas agarrei a sua nuca e o puxei pra mim grudando as nossas bocas, as nossas línguas se encontraram e dançaram em total sincronia. Dançaram o nosso tango. Mordi seu lábio e separei nossas bocas. – Vou te chamar mais vezes assim...

- Adoraria! – pisquei marota pra ele, segurei seu queixo e o provoquei roçando os nossos lábios levemente. – Amor, o transito!

- Foda-se! – ele grunhiu tentando me beijar, desviei do seu rosto e mordi o lábio negando.

- Depois... – sussurrei e ele rosnou frustrado, se endireitou no banco e voltou a dirigir com um bico nos lábios. – Manhoso!

- Não falo com você! – falou fazendo bico. Contive um riso e apenas neguei com a cabeça.