One

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Jung Taekwoon P.O.V•

Paro no sinal e seguro a mão do rapaz em sinal de cumprimento, que ainda estava estendida em minha direção.

– Ei, é sua vez de dizer seu nome – ele disse sorrindo de canto.

– Meu nome.. – achava que era impossível esquecer seu próprio nome, até isso me acontecer.

– Seu nome..? – ele se aproximou virando sua cabeça meio de lado.

Seus olhos eram bem escuros, seu rosto era fino e seus lábios eram extraordinariamente lindos. Quando percebi que o olhava demais foquei meus olhos na rua.

Presta atenção no caminho.

O sinal abriu e eu continuei mesmo sem responder sua pergunta, o mesmo continuava a me olhar esperando a resposta.

– Jung.. Jung Taekwoon é meu nome.

– Jung Taekwoon.. que nome bonito! Então, doeu falar seu nome pra mim? – ele falava orgulhoso, como se tivesse conquistado algo.

– Não. – eu entro em uma ruazinha meio deserta, acho que o destino está próximo.

Glória a Deus.

– Então, adoraria conversar mais porém.. – ele abaixa o vidro e olha pra fora – deixaremos os assuntos para uma próxima vez, pois chegamos!

Eu olho pra onde o rapaz olhava e me deparo com..

Uma boate?...

– Ah sim uma próxima.. – eu estaciono o carro em frente a boate e posso jurar que conseguia sentir o cheiro de sexo daqui.

– Ah, pega o dinheiro – ele me paga tudo certo e em seguida abre a porta – até amanhã Taekwoon – ele diz acenando enquanto fecha a porta.

– Até, Wonsik – Eu espero até ver o mesmo adentrar aquele local, e eu posso estar alucinando, mas eu acho que vi ele olhar pra trás e encontrar meus olhos antes de eu dar partida no carro.

Monday; 7:37 p.m

O meu expediente havia acabado, no momento estou fazendo a revisão do meu carro antes de deixa-lo no estacionamento.

Pego minha mala no porta-malas e vou verificar os bancos traseiros, depois passo para o banco da frente e retiro meu colar que sempre amarro no volante.

Nosso filho será um cantor! – eu sorrio ao ouvir aquilo vindo da pessoa mais importante da minha vida, minha mãe. Em pleno leito de hospital.

– Então.. você gostou?.. – tentava não me expressar muito, ele ter deixado eu cantar para ela já havia sido algo muito bom mesmo, não quero abusar.

"Não se expresse muito" "Não deixe que os outros vejam suas fraquezas" isso era o que ele dizia.

Para meu padrasto, "fraquezas" eram os sentimentos.

Como agora era somente eu e ele em casa, eu preferia obedecer do que acabar levando um soco.

– Claro que amei meu filho! – ela segura minha mão e as acaricia com o resto de forças que tem em seu corpo.

Eu não sei que doença minha mãe tem, ou como se machucou, ninguém me falou nada, somente me trouxeram até aqui para ve-la em uma manhã.

– Mãe.. c-como você deve saber, amanhã é meu aniversário.. será que a senhora já vai estar boa?.. – olho de canto do olho pra ele, o mesmo já me olhava com uma expressão ruim, mas eu ignorei.

Knowing myself again •Wontaek•Onde histórias criam vida. Descubra agora