Me prensou mais contra o seu corpo não deixando qualquer espaço entre nos, pediu passagem com a língua e mesmo sem pensar cedi, sua língua explorava cada canto da minha boca de forma lenta mas prazerosa parecia que queria marcar território nossas línguas por vezes se tocavam me fazendo sentir arrepios pelo corpo inteiro. Enquanto minhas mãos estavam no seu cabelo o puxando de leve as suas estavam na minha cintura se certificando que não fugaria dali como se tivesse forças naquele momento para partir o beijo e fugir de seus braços… acreditem é uma tarefa muito difícil diria ate impossível sair dos braços dele parece que me envolvem e me tomam num sono profundo, numa hipnose onde existe ele, ele e só ele!
Como qualquer outro ser humano tivemos que nos separar por falta de ar, partimos o beijo com selinhos. Já sem seus lábios nos meus mas ainda envolvida em seus braços e próxima dele continuei de olhos fechados aproveitando o momento, queria poder congela-lo e viver assim para sempre, só eu e ele, sem problemas, sem brigas, sem confusões…mas a vida não pode ser parada uma hora temos que acordar para a realidade e comigo não ia ser diferente. Abri finalmente meus olhos encarando a perdição definitivamente mais do que seus beijos seus olhos me encantam, aquele castanho mel numa mistura explosiva de transparência e mistério, sei que parece estranho mas é isso mesmo os olhos dele transmitem transparência mas atras dessa transparência tem mistério e é isso que me faz cada vez ficar mais fascinada e querer ficar mais tempo olhando aquele mar de mel para tentar desvendar o mistério.
- esta tudo bem? – perguntou em tom baixo, não consegui dizer nada parecia que minhas palavras tinham sido arrancadas de mim e por mais que me esforçasse nada conseguia sair – ei que foi? – voltou a perguntar e parecia meio preocupado(?).
- porque você faz isso comigo? – finalmente consegui falar embora que tenha saído mais um sussurro que uma fala mas também acho que estava fazendo essa pergunta mais para mim do que para ele. Já que não consigo responder a essa pergunta talvez ele consiga.
- isso o que? – perguntou sorrindo de lado como se já soubesse minha resposta mas que quisesse ouvi-la da minha boca.
- isso me irritar, me deixar completamente fora de mim e com vontade de nunca mais e te ver e de te enganar – ri fraco e ele também – mas de um momento para o outro me deixar assim como estou agora calma, sem noção do mundo, sem controlo, completamente a mercê de você. – confessei mas no segundo a seguir me arrependi de dizer isso, estava mostrando o quão frágil eu sou perto dele e detesto parecer frágil… só não entendi o porque de ser assim ao lado dele? afinal que poder é esse que ele desperta em mim? Será que isso é fruto da atração que sinto por ele? Talvez o que seria mais? Ai tantas perguntas e nenhuma resposta. Mas sempre me disseram que as respostas vem com o tempo e não devemos tentar apresa-lo porque isso só nos fara perder o presente, perder o agora e neste momento isso é tudo que não quero.
- adoro saber que você tem noção que mando em você – sorriu vitorioso. Me afastei dele no mesmo momento o encarando mortalmente, e o odio retorna. Isso começa a se tornar um ciclo, numa rotina.
- o que? Você não manda em mim. – afirmei firmemente.
- Samantha qual é? Você acabou de admitir isso. – riu pelo nariz.
- não admiti nada disso. – rebati brava – disse que você me faz fazer coisas sem sentido não que manda em mim.
- é a mesma coisas. Eu mando em si sim quer você admita ou não – deu de ombros e essa descontração dele me deixava furiosa.
- Você pensa que é meu dono? – ele assentiu – desculpe desiludi-lo mas não é. Você é meu…meu..meu ai sei lá meu amigo. – ele gargalhou.
- amigos não se beijam e não transam. Eu não sou seu amigo.
- não interessa o que você é o que interessa é que você não manda em mim.
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The Game of Life PT
FanfictionUma cidade pequena demais para dois traficantes, uma realidade muiyo violenta e perigosa para apenas dois jovens, a mesma vontade de adrenalina e perigo, a mesma "paixão" que resultara em conflitos, uma rivalidade de suas famílias, a mesma personali...