* 3 anos depois *
Harry POVS
Fevereiro.
Mas precisamente, meu 25º aniversário.
Não sei se devo estar feliz por mais um ano de amadurecimento, ou se choro por levar um tapa no meu rosto as 7:15 da manhã.
Oi dever de pai.
Nunca pensei que uma criança de 3 anos seria tão forte assim.
Resmungo em dor fingida e recebo em troca, uma risada feliz e sapeca.
Sorrio em resposta abrindo o olho esquerdo para observá-lo me encarando em expectativa.
- Quem foi que me acordou?
Vejo ele rir e apontar para o meu marido, que estava na porta observando a cena sorrindo.
- Ah, foi o Papa?
Ele confirma.
Safado. Igual a mim.
- Foi mesmo? - Digo me ajeitando na cama.
Ele afirma de novo, rindo que chorava.
- Ou será - digo me aproximando, o fazendo rir mais, se possível - que foi um sapequinha chamado Ethan? - o pego pela a cintura, começando um ritmo de cócegas, ouvindo ele aclamar pelo o Louis ajudá-lo e rir ao mesmo tempo.
- Pála, papai. Pála. Fó eu, fó eu. - O pequeno fala agoniado tentando parar de gargalhar.
Paro, ajeitando ele na cama.
- Ahá, eu sabia.
Ri com a cena a seguir: Ethan me pede, com as mãos, para esperar um pouco enquanto ele se acalma ameaçando rir de novo... O que se torna uma cena engraçada.
Depois de um tempo, ele olha para o Louis e o mesmo pisca.
Tento entender qual é o segredo entre os dois. Mas só sinto uma mãozinha me puxando para sair da cama.
- O que foi?
- Vem com eu, papai. Vem.
- Pra onde?
- Xiiiii...
Ri com o pedido de silêncio e desci as escadas com o pequeno.
- O que é que o senhor apronta?
Ele solta a minha mão e começa a correr para a sala de estar. Vou atrás dele e me deparo com uma sala decorada de um baner com FELIZ ANIVERSÁRIO colorido escrito, um mini-bolo na mesinha do centro com uma vela 25 e presentes do lado dessa mesinha.
- Mas pra que tudo isso, meus amores?
- Poque ocê meêce, papai.
Sorri o pegando no meu colo.
- Mereço?
Ele afirma.
- Então cadê meu abraço?
Ele me abraça apertando dizendo que me ama, enquanto eu retribuo tudo.
O desço para vê-lo correr em direção ao bolo.
- Bôio. Oia papai. - aponta para o doce.
- É, e de quem é esse bolo?
- De Ethan.
Louis gargalha atrás de mim.
- Não, meu amor. É do papai.
Ele nega.