CAP.18

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"Don't get out
I can't see the sunshine
I'll be waiting for you, baby
'Cause I'm through" -
You only live once/ The Strokes

-Linda, tá aonde?
-Em casa, como sempre.
-Ótimo. Tenho uma surpresa para você.
-O quê? Não gosto muito de surpresas.
-Não importa :) vou te pegar as 4. Fica me esperando.
-Tá.

Depois que você me mandou essas mensagens admito que fiquei ansiosa, por isso eu não gostava de surpresas. Podia ser qualquer coisa e eu não fazia ideia do que era.

A manhã passou devagar e logo chegou a tarde. Coloquei uma jeans preta, uma blusa com detalhes pretos, deixei o cabelo solto e coloquei, por incrível que pareça, uma sandália que combinava com o conjunto em meu corpo.

Depois de alguns minutos você buzinou na frente da casa e então fui ao seu encontro. Você saiu do carro vindo até mim com um pequeno sorriso nos lábios, um sorriso travesso, fiquei com certo receio, eu odiava surpresas. Você usava uma camiseta preta, calça jeans clara e um tênis da adidas todo preto. Você estava lindo.

_Ei. -sua voz estava calma e passiva, você se aproximou de mim puxando minha cintura.

_Oi. -senti seus lábios quentes nos meus e logo encontrei seus olhos.

_Vem. -você apontou para a caminhonete e sentei no carona ao seu lado.

_Vamos aonde? -levantei as sobrancelhas esperando uma resposta.

_É uma supresa, não posso falar. -falou sério.

_Não me tortura, me fala. -implorei, mas você negou e acabei desistindo.

Você aumentou o som do carro e a música Sweet Disposition do The Temper Trap invadiu meus ouvidos. Essa música era perfeita.

_Essa música é muito boa. -falei aumentando mais ainda o volume.

_Ela me faz lembrar você. -sorriu.

_Sério, por que? -perguntei sorrindo.

_Parece a nossa relação, e como ela funciona.

_E você gosta?

_Eu adoro. -continuou olhando para a estrada e sorri ao lembrar de nossos momentos juntos.

Depois de alguns minutos escutando músicas na caminhonete, você estacionou o carro perto que alguns prédios. Era um lugar bonito e um pouco abandonado, não passava muitas pessoas por ali, só moradores mesmo. Estávamos na parte norte de Londres.

Saímos do carro e eu não estava entendendo nada até ver uma moça de terninho feminino parada com um sorriso ansioso na cara e uma prancheta nas mãos.

_Olá senhor Parker. Boa tarde. -ela falou feliz.

_Olá Cristina, boa tarde. -você falou se aproximando dela e eu fui o seguindo.

_Você deve ser a Margot né? -ela perguntou estendo a mão para um aperto.

_Oi Cristina. -falei apertando sua mão sem entender o que era aquilo.

CIGARETTE DAYDREAMS :: Kaya ScodelarioOnde histórias criam vida. Descubra agora