Clara é uma adolescente, que morava com uma velinha que dizia ser sua vó materna, nunca conheceu seus pais, nem sabe se estão vivos. Ela é uma menina que não sabe quantos anos tem, nem qual é seu nome verdadeiro.
Com 16 anos Clara toma coragem e fog...
😇 Desculpa a demora, devido a viagens que eu fiz, o capítulo atrasou, mas prometo recompensar. 😘 Boa leitura 😘😊
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FOTINHO DO AARON A CIMA
Ele me deixou sem escolhas, mas eu não posso ficar aceitando tantas coisas assim, se minha vó "falsa" visse isso ela ia dizer, 'Não te ensinei a ser aproveitadora assim, não seja egoísta Clara' coisas de velha chata.
- Está certo depois de comer você e eu vamos para minha casinha... - Ele pensa um pouco e continua - Pode me ajudar em algumas coisas se não se importa, mas é coisas simples fica tranquila - Já fico feliz por ele me dar um lugar pra ficar essa noite, eu posso ajudar em tudo arrumar a casa, limpar, fazer comida, tudo mesmo.
- Claro, seria um prazer em ajudar posso limpar a casa qualquer coisa... - Antes de em continuar citando as coisas que eu poderia fazer ele me interrompi dando risada dá minha cara.
- Não, eu falei tipo me ajudar a fazer escolhas, você não vai limpar nada - sem tom de voz era irônico tipo de deboche, ele está duvidando de mim? - Nem fala nada por que é eu que mando - ele sorriu de um modo diferente, eu não conhecia mas parecia que era de desejo, é muito estranho.
- Tá bom Então Senhor. - falei como se estivesse obedecendo ordens nos dois rimos do meu modo de falar, quando eu quero eu consigo ser bem engraçada, mas não sou tão boa assim.
- Assim não, muito... Muito... A sei lá eu não gosto desse modo de me chamar prefiro Aaron, por que parece bem próximo é legal. - eu sorri pra ele, mas não um sorriso enorme, foi quase um sorriso falso, mas eu não sou falsa. - E como posso chamar a moça aí? - moça não conhecia essa palavra muito bem.
- Clara... Bom é meu nome eu acho. - quando lembro que tudo que eu conto para as pessoa pode não ser verdade dá uma tristeza no meu coração, sou uma pessoa sem identidade.
- Vai ser um prazer em te lá no Caste... Minha casa - Ele se enrolou todo quando falou casa o que tem de errado nessa frase? - Vamos quando mais cedo chegarmos mais cedo você se acostuma.
Eu não sou uma pessoa que, quer tudo do bom ou do melhor, minha casinha com minha vó falsa era muito simples, tinha apenas três cômodos, meu quarto, a sala e a cozinha era junto e tinha um cômodo que ela nunca me deixava entra, já ia esquecendo tinha um banheiro que ficava fora dá casa. Comi do meu modo de comer, com calma, para não me engasgar, vi o Aaron fazer sinal com a mão para aquela pessoa ir, era um homem bem vestido, mas não havia felicidade no seu olhar, não gosto muito disso.
- Podemos ir caminhando ou está cansada e prefere ir li... Carro? - não sei se ele é assim mas ele se enrola muito nas palavras.
- Está duvidando de mim eu caminhava todos os dias pelas floresta eu saía oito horas dá manhã e voltava só na hora do almoço - ele sorrir de um modo fofo. Me levanto junto com ele saímos daquele lugar e ele me guiava pelas ruas daquela grande cidade.
- Então... Você precisa me falar mais de você - olhei para ele surpresa, ele estava bem interessado em mim.
- Bom, como falei meu nome é Clara, tenho 16 anos, sempre morei na floresta com uma velinha que dizia ser minha vó, mas é mentira, nunca conheci meus pais nem ninguém dá minha família - meu olhar está focado no chão não consigo olhar para ele sinto que se eu ver algo triste não vou conseguir segurar todas as lágrimas que estão no meu olho.
- Eu... Eu sinto muito Clara, mas se eu puder ajudar com isso eu vou! - Ele está sendo muito gentil em me ajudar com isso tudo.
- Eu já perdi as esperanças que eu vou encontrar meus pais, melhor esquecer tudo isso - tive que ser muito forte agora para não desabar em lágrimas, levanto meu olhar e vi um castelo a uns 3 km de nós, aquilo era muito lindo que sonho eu morar lá.
- Olha um caste...Lo - parei de falar por que acho que ele mora aqui e já teve ter visto muito o castelo deve ver todos os dias - eu tenho um sonho de conhecer um, mas nunca vai ser possível, e nem tudo que nós queremos podemos ganhar - ele me lançou um sorriso de dúvida.
- Parece que você está com sorte por que é lá que você vai passar a noite e se depender de mim o resto dá sua vida - parei lá local que nos estávamos é como se meu corpo travasse, meu ar para de ir para meu pulmão, meu corpo inteiro começa a tremer.
- Não... Não... Aaron... Não pode ficar fazendo tudo isso por mim. - minha voz saiu mas trêmula do que eu imaginava.
- Só estava sendo gentil, ou queria que eu deixasse uma menina que acabou de sair do hospital ficar na rua sem comer pra depois faltar pro hospital? - Ele estava certo se eu passasse por isso também ia querer ajudar, não aceitaria um não.
O resto do caminho a único baralho que tinha era dos carros e daquele ar doce, e ia até o meu pulmão e voltava tão suave. Chegando naquele castelo que parecia ter saído de uma das revistas de conto de fadas que eu ganhava de aniversário todos os anos.
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Parecia que eu estava dentro de uma revista aquilo tudo parecia um sonho, nós estávamos a poucos metros do local e já dava pra ver aqueles homens vestidos todos de preto pareciam um príncipe encantado, que fugiu de um livro.
- Está pronto o que o rei pediu? - O Aaron falou com uma voz grossa como se fosse um verdadeiro rei, que manda eu tudo mas ele não tem cara de ser rei, e nem príncipe, parece um ajudante do rei ou algo do tipo. Um guarda tudo de branco fez sinal positivo com a cabeça, os dois se afastaram um pouco, e conversavam baixinho, enquanto eu... Bom eu estava observando toda aquela beleza, não é fácil ver isso todos os dias, não pra mim.
- Clara vem eu vou te mostrar um quarto para você ficar - ele me mostrou um sorriso fraco e vamos em direção aquela porta que quando estávamos chegando, os guardas rapidamente abriram, como se fosse, entre esse é a sua vez, tá isso foi uma piadinha.
Entramos no local que tinha um salão de festa enorme, era maior que aquele casinha que eu vivia, subimos as escadas, dava pra ver as pessoas limpando, subimos mas escadas, não me lembrava mas de nada, estava perdida ali, não sabia mas por onde eu saia.
- Logo, logo você vai saber andar por aqui...- ele deu uma gargalhada baixinha, abriu uma porta e se escorou na porta para eu entrar primeiro.
- Por favor né, pode entrar primeiro, não me importo, afinal aqui é sua casa, ou melhor seu CAS-TE-LO - Aquela palavra 'castelo' saiu quase soletrada, eu ainda não acreditava que eu estava dentro de um castelo, e ele era de reis e rainhas.
- Mas o quarto é seu - E eu tenho um quarto dentro do castelo, isso é tudo pra uma menina que a pouco atrás estava perdida numa floresta.
- Você adora me provocar - entrei no quarto, Que sonho, fale mentalmente, isso é o melhor sonho que eu vou realizar.
