Capítulo 5 - In the woods somewhere

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– Vamos lá Quinn, você pode fazer melhor.

– Eu preciso de um tempo. – Quinn pediu se jogando na cama da garota – Você com a voz é como a Brittany na dança.

– Não entendi.

– Nenhuma das duas cansa. – disse e Rachel riu.

– Como você tá? – a judia perguntou sentando ao lado da loira.

– Não tive mais febre. – Quinn sentou e abaixou a cabeça, suspirando – Obrigada por ter me ouvido.

– Amigos são pra isso.

Rachel sorriu e Quinn permaneceu de cabeça baixa por alguns segundos, antes de dar um fraco sorriso para a judia.

– E você? O que tem para contar?

– Nada. – Rachel deu de ombros.

– Como não? Vamos lá, Rachel. A vida nessa cidade não pode ser tão chata.

– Não é. – A judia revirou os olhos – Só... Não tenho nada pra contar.

– Claro que deve ter! Me diz... Alguma fofoca que está rolando na escola?

– A maioria é sobre mim. E são mentiras.

– Hum... Namorado?

– Estou solteira.

– Alguma paquera?

– Não.

– Alguma coisa de diferente que aconteceu na escola?

– Não. As raspadinhas continuam vindo todo dia.

– Raspadinhas?

– É. Quem é do coral e não é jogador ou líder de torcida leva um banho de raspadinha quase todo dia. Ou vai parar no lixo. Às vezes nem os jogadores e as lideres escapam do suco na cara. E eu pareço ser o alvo favorito. – Quinn franziu a testa e Rachel levantou – Tudo bem, você teve seu tempo. Vamos voltar a ensaiar.

***

– Fabray, na minha sala. Agora! – Sue gritou, interrompendo a coreografia que as lideres de torcida treinavam e quase fazendo Quinn cair.

Quinn simplesmente correu atrás dela, sem falar nada.

Sue entrou em sua sala, deu a volta na mesa e sentou, apontando a cadeira a sua frente para Quinn.

O silencio durou alguns segundos.

– Você é uma decepção Fabray.

– Eu... Posso saber por quê?

– Primeiro, faltou ao meu treino anteontem.

– Eu te mandei uma mensagem.

– Era você? Pensei que fosse um chimpanzé que tinha roubado um celular de algum visitante de zoológico desatento, apertado algumas letras e me enviado sem saber o que estava fazendo.

– Em fim, eu...

– Não me interessa. Além disso, você também entrou para o clube dos cantores.

– E daí?

– Você é minha capitã. Sua obrigação é dar um banho de suco gelado em um deles na hora em que entram e mandar os jogadores, que tem mais musculo do que cérebro, jogar outro no lixo quando vocês estiverem saindo. É assim que mantemos a ordem nessa escola.

– A transformando em um lugar onde pessoas que tem talento são colocadas para baixo, para que pessoas sem cérebro se divirtam enquanto tem uma falsa sensação de poder e comando?

Entre erros e escolhasOnde histórias criam vida. Descubra agora