Capítulo 11 - We built this city/We're not gonna take it

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Eu sabia que ia acabar não saindo um por dia kkk

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– Hey, Fabray. Ficou sabendo que a namorada chamou outro para sair, ontem? – Um jogador de futebol se aproximou da garota, sorrindo.

– Cérebro de minhoca, pela milionésima vez para um ser da sua espécie pouco desenvolvida, eu e Rachel não namoramos.

– Calma ai. Ficou nervosa, é? Por que não esfria a cabeça? – o garoto riu, jogando uma raspadinha, que Quinn não sabia dizer de onde tinha surgido, na garota.

– Você sabe o que significa nunca mais faça isso? – a garota rosnou, enquanto o garoto ria.

– Você não manda aqui, Fabray. Nós somos a maioria. – enfatizou o nós.

Aqueles que não os encaravam desde que a raspadinha havia sido jogada, passaram a encarar quando o barulho do corpo do garoto se chocando contra o armário preencheu o corredor.

– Vocês são a maioria, mas os escravos também eram, em vários países.

– O que quer dizer?

– Quero dizer que não me importa quem é a maioria nessa escola. Números não ganham nada, a não ser no mercado financeiro. Fora de lá, são as armas que você tem que valem de alguma coisa.

– Isso foi uma ameaça?

– Eu não ameaço. Eu ajo.

– Quinn. – a voz feminina chegou aos ouvidos da loira um segundo antes que a dona desta tocasse seu braço de leve – Não faz isso. Larga ele e deixa eu ajudar você a se limpar.

Quinn afastou o garoto do armário e o empurrou contra o metal novamente, antes de larga-lo e dar as costas ao jogador, deixando Rachel guia-la pelo corredor em direção ao banheiro. Os olhos ainda ardiam por causa do suco gelado e ela precisava limpar o rosto urgentemente.

– Até depois de um par de chifres essa vadia ainda tem você na palma da mão, Fabray?

Nem mesmo Quinn sabia dizer como tinha dado aquele soco o rapaz, no segundo seguinte.

– Você vai se arrepender.

Quinn sentiu dois rapazes a segurarem enquanto o primeiro se aproximava dela com um olhar assassino.

– Não sabe brigar sozinho? – Quinn deu um sorriso debochado.

– Assim é mais divertido. – Assim que o punho do garoto a acertou, na boca do estomago, Quinn sentiu o ar faltar nos pulmões – Quero ver fazer piada agora, Fabray.

– Ai! – a voz de Puck soou alta pelo corredor, enquanto o garoto corria na direção do jogador de futebol, na intenção de para-lo – o que, na língua de Noah Puckerman, significa bater mais que o outro.

– Não precisa se preocupar em ajudar, Puck. – a voz de Beiste fez com que os jogadores que seguravam a loira a soltassem – Os três. Me deem suas jaquetas.

– O que? Você só pode estar brincando.

– Eu mandei me darem as jaquetas. Elas são dos jogadores de futebol e vocês, a partir de agora, não fazem mais parte do time.

– Você não pode se livrar do time de futebol inteiro. Uma hora, você vai voltar atrás da gente.

– Eu tenho reservas e uma lista de nomes de jogadores que eu só não coloquei no time por que não tinha mais vaga que, juntando tudo, dá pra montar uns quatro times completos com reservas. Eu não preciso de você no time. Não preciso de nenhum dos três. Agora, as jaquetas.

Entre erros e escolhasOnde histórias criam vida. Descubra agora