Capítulo 18 - Blank Space

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Não consigo mesmo ficar muito tempo sem postar...

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– O que tá acontecendo?

Uma e meia da manha e as garotas do novas direções e algumas cherrios estavam se encontrando em frente a casa – por que eram poucas as pessoas que aceitavam a expressão chalé para aquilo – em que o pessoal do coral passaria o fim de semana.

– Relaxem, garotas. – Santana sorriu, passando o abraço e pelos ombros de Dani e começando a caminhar na frente dos outros – Vocês vão gostar.

Pouco antes das duas e meia, a maioria das garotas já estavam querendo voltar, quando saíram do meio das arvores – Santana tinha conseguido leva-las para o que Quinn acreditava ser o único canto um pouco parecido com alguma coisa de acampamento por ali – e avistaram uma das paisagens mais bonitas que as garotas já tinham visto.

– Uau. – Tina murmurou.

– Eu disse que iam gostar.

– Ainda não entendi por que tivemos que vir a noite. – uma das cherrios comentou.

– E eu por que aquelas garotas não gostam de vir. – Santana disse – Esse lugar é meio que proibido. Um grupo de adolescentes que vieram para cá pularam da cachoeira, e acabaram em coma. Na verdade, eles tiveram sorte de não morrer.

– Não exagera Santana.

– Pula de lá de cima e vê se eu to exagerando, loira. Os caras quiseram dar uma de bonzão, e acabaram proibindo a gente de vir para esse lado. Então, na segunda vez que o pessoal do WMHS veio pra cá, uma líder encontrou esse lugar, e, desde então, sempre que as cherrios e os jogadores veem pra cá, a primeira noite é nossa e a segunda deles.

– É um lugar muito bonito. – Rachel disse.

– É sim. – Santana sorriu – Aproveitem enquanto podem. Temos que voltar daqui, no máximo, duas horas.

As garotas se separaram pelo campo e Quinn respirou fundo observando a paisagem.

As arvores atrás de si perdiam qualquer importância que pudessem ter na beleza do lugar comparado ao luar refletido na cachoeira e nas aguas calmas mais a frente.

Apesar de Santana dizer que os alunos eram proibidos de ir ali, a loira duvidava que o lugar estivesse abandonado. O espaço era muito bem cuidado.

Quinn suspirou imaginando, por um segundo, como seria levar Liz ali. Um piquenique escondido no meio da noite, talvez...

– Um lugar bem romântico, não? – Rachel disse parando ao lado de Quinn – Me fez pensar...

– No Finn. É. Eu lembrei da Liz também. – Quinn murmurou.

– Por que não podemos simplesmente amar quem nos ame também? – Rachel perguntou se afastando um pouco e Quinn a seguiu.

As garotas sentaram próximas a beirada do rio e Quinn se virou para a judia.

– Combinamos de não falar deles, certo?

– Tudo bem.

– Mas eu acho que não seria fácil, do mesmo jeito.

– Quem sabe um dia.

– É. Quem sabe. – Quinn sorriu – Sabe o que seria bom? Me apaixonar por uma pessoa como você.

– Como eu?

– É. Você é bonita, legal, inteligente, e tenho certeza que seria sincera quanto aos seus sentimentos, mas sem magoar a outra pessoa, caso eles não fossem correspondidos.

Entre erros e escolhasOnde histórias criam vida. Descubra agora