Capítulo 19 - Take me to church

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Este capítulo está sendo postado por motivos de: puro tédio!

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– Eu estou toda queimada! – Quinn reclamou se jogando na cama do quarto onde estava passando o fim de semana.

– Eu te mandei passar o protetor. – Rachel sorriu para a loira.

– Bom, da próxima vez eu te ouço. – resmungou.

– Tira a blusa que eu já volto. – a judia disse saindo do quarto.

Assim que a porta foi fechada, Quinn afundou o rosto no travesseiro.

A loira sabia que estava fazendo besteira. Que ia acabar magoando Rachel. Mas ela era uma garota legal, beijava bem e era bonita. O que Quinn tinha a perder?

A verdade é que, internamente, ela revirava os olhos para si mesma toda vez que pensava assim – o que aconteceu umas duas ou três vezes aquele dia. Ela não seria capaz de magoar ninguém desse jeito. Se em algum momento ela tinha tomado à decisão de namorar Rachel, seja lá quando ela tenha feito aquilo, – por que, se perguntassem, a loira realmente não saberia responder em que momento tomou aquela decisão – foi por que gostava dela.

Não, Rachel não era Liz. E nem lembrava ela, mesmo que remotamente. Quinn sabia disso. Sabia também que conhecia Rachel havia pouco mais de um mês. E que só havia ficado com Liz depois de anos de amizade. Muito mais tempo que a judia. E, ainda assim, Liz a trocou em tão pouco tempo.

O que a loira não sabia – ou não queria admitir – é que ela não precisava de anos com Rachel. Liz havia sido um erro em sua vida? Não. Liz havia sido a distração.

– Eu não te falei para tirar a camiseta? – Rachel disse entrando no quarto e Quinn a obedeceu.

– O que vai fazer? – perguntou voltando a deitar.

– Relaxa. Isso vai fazer parar de arder.

Rachel sentou a lado da loira e começou a espalhar o creme pelas costas dela, que suspirou.

– Isso resolve mesmo. E você tem mãos ótimas.

– Obrigada. – a judia sorriu e se inclinou sobre a namorada, para dar um beijo de leve no pescoço da loira.

Rachel voltou a espelhar o creme pelas costas de Quinn, até que alguém bateu na porta.

– Loira, projeto de hobbit, espero que estejam vestidas, por que eu vou entrar. – Santana disse, já abrindo a porta do quarto – É namorada ou massagista, Berry?

– O que você quer, Santana? – Quinn perguntou sentando e vestindo a camiseta.

– Sue está nos chamando para uma reunião no chalé das lideres.

– Pare de chamar isso de chalé. – Rachel revirou os olhos.

– Eu já volto. – Quinn deu um selinho em Rachel e saiu, seguindo Santana – Me espera aqui?

– Vou para o meu quarto. Me encontra lá.

– Ok.

Quinn e Santana encontraram Brittany as esperando na porta, e as três seguiram em silencio até a casa.

– Treinadora. – Quinn cumprimentou assim que entraram, encontrando todas as cherrios espalhadas pela sala, com a treinadora.

– Muito bem. Agora que estão todas aqui, pode falar. – Sue olhou para uma das garotas, que faltava tremer quando ficou em pé.

– Treinadora, eu e as garotas estávamos conversando, e chegamos à conclusão que temos motivos para pedir que Santana e Quinn sejam banidas do grupo.

– Como é que é? – Santana perguntou.

– Por quê? – Sue ignorou a latina.

– Não nos sentimos confortáveis usando o mesmo vestiário que elas, ou dividindo o quarto durante as viagens de competições.

– Por quê? – Sue voltou a perguntar.

– Por que elas são lesbica e podem... Ficar nos observando de maneira indevida ou tentar nos assediar de alguma maneira e...

– Isso é um absurdo! – Santana rosnou.

– Lopez, a deixe terminar.

– São esses os motivos, treinadora.

– Alguém tem mais alguma coisa a dizer?

– Treinadora. – uma garota loira levantou e respirou fundo – Eu gostaria de dizer que, quando ela disse "as garotas", não se referia a todas nós, pois, eu, por exemplo, não estava sabendo disso. E, se aceitarem minha opinião, acho que isso é um ato completamente homofônico e não só desrespeitoso, mas também é crime.

– Só não nos sentim...

– Você já falou, Bree. Deixe que a Kitty fale agora. – Sue a interrompeu.

– Tudo bem, treinadora. Já terminei. – Kitty voltou a sentar.

– Alguém mais?

– Santana tem namorada há mais de um ano, e Quinn nunca escondeu sua opção sexual, entretanto, o assunto só veio á tona agora. – Brittany disse – A questão é: por que se incomodam com isso, se nunca incomodou ninguém antes? Por que vocês passaram um fim de semana com elas no qual suas namoradas estavam presentes e vocês viram demonstrações de afeto?

– Mais alguma opinião? – Sue encarou as garotas, que ficaram em silencio e balançou a cabeça positivamente – Bree, você pode me dar uma lista com o nome das garotas que concordam com você?

– Claro, treinadora. Na verdade, já providenciei isso. – respondeu já entregando o papel para Sue, que o analisou por alguns segundos – Alguém gostaria de acrescentar seu nome aqui? – a sala voltou a ficar em silencio – Levantem as mãos aquelas que estão cientes que seu nome consta nessa lista.

Algumas cherrios levantaram as mãos e Quinn e Santana se entreolharam. Não eram muitas garotas, mas, ainda assim, não era apenas Bree.

Sue conferiu se o numero de mãos e nomes batiam, e sorriu.

– Cada uma de vocês pode me devolver seu uniforme assim que voltarmos para Lima.

– Desculpa, treinadora. Acho que não entendi direito. – Bree disse.

– Você entendeu, sim. Estão todas fora do meu time. Fabray, eu e você providenciaremos testes assim que voltarmos. Precisaremos substituir essas garotas.

– Mas, treinadora, é injusto!

– Não. Injusto é você e seu preconceito acharem que podem tirar duas das melhores líderes desse time. Agora, sumam da minha frente.

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E ai, o que estão achando?

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