Capítulo 64 - For you

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Voltei!

O que acham de atualização dupla hoje? Não é uma promessa, mas vamos ver o que eu consigo fazer ;)

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— Hiram? Leroy? O que fazem aqui? – Frannie abriu a porta para os dois homens entrarem.

— Precisamos conversar com a Quinn. – Hiram disse passando pela garota em direção à sala.

— Ela... Aconteceu alguma coisa? Rachel está bem?

— Fisicamente? Sim. – Leroy respondeu.

Os três foram até a sala e Frannie apontou o sofá para os seus "convidados".

— Só queremos falar com Quinn e já vamos embora, Frannie. – Leroy falou.

A garota cruzou os braços encarou os dois.

— O que querem com ela?

— Frannie, por favor. – Leroy pediu – Nós entendemos sua reação, tá bem? Sabemos que provavelmente ela não quer saber de ninguém que tenha a ver com Rachel, e eu a entendendo perfeitamente. Mas...

— Sabemos que Rachel fez besteira e precisamos da ajuda dela pra impedir que ela faça uma maior ainda.

— Sério? Sério mesmo? – Frannie riu – Olha, eu sei que vocês não têm nada a ver com o que ela fez, mas... Quinn tem sofrido. Ela pode se fazer de forte e dizer que não, mas eu conheço minha irmã.

— Será que você pode, pelo menos, deixar sua irmã decidir se vai falar com a gente ou não? – Hiram a interrompeu.

Frannie respirou fundo e girou em seus calcanhares, fazendo o cabelo balançar mais do que o necessário.

— Ela está treinando.

A loira levou os dois até o porão da casa, onde Quinn havia passado boa parte das duas últimas semanas.

A Fabray mais velha abriu a porta e, antes mesmo que eles descessem as escadas que levaria até uma outra porta, que os separava do que Frannie já chamava de "o cantinho da Quinn", já ouviam a música alta.

— Quinn. – Frannie foi obrigada a gritar para tentar chamar a atenção da irmã.

— Eu já disse que estou legal, Fran. Só quero relaxar um pouco. – a garota gritou de volta.

— Eu juro que esperava te encontrar ouvindo uma música depressiva, tipo alguma do Rascal Flatts. Mas, Breed? – Hiram disse enquanto Frannie abaixava o volume da música.

Quinn desviou sua atenção do saco de areia apenas por um segundo para olhar os dois, e voltou ao que fazia.

— Pensou o quê? Que eu ia ficar chorando por causa da sua filha? – deu uma risada forçada – Não mesmo.

— Pra falar a verdade, eu pensei sim.

— Será que podemos conversar, Quinn? – Leroy pediu.

— Vocês não deveriam estar, sei lá, no casamento da filha de vocês?

— É, deveríamos. Mas, por incrível que pareça, gosto mais de você do que do noivo que ela arranjou.

— Nossa, obrigado, Hiram. Sinto-me honrada em saber que pelo menos alguém na sua família consegue ver que sou melhor que o inútil, imprestável e traíra do Hudson. – debochou.

— Podemos falar com você, Quinn? – Leroy tentou novamente.

Em vez de responder, a garota continuou com seus golpes certeiros no saco de areia.

Entre erros e escolhasOnde histórias criam vida. Descubra agora