Dois dias se passaram e eu não consigo esquecer daquele rosto impecável da Caitlyn.
Pra falar a verdade eu tô quase pirando ao tentar imaginar o que tem por baixo daquela roupa. Será que tem um corpo perfeito? Será que é gostosa? Preciso falar com aquela garota. Nem que seja só por 2 minutos ou eu vou ficar louco.
Pego meu telefone e ligo pra Caio já ao entardecer voltando pra casa.- Fala, gay - ele atende no segundo toque.
- Teu cu. Já ta em casa, mané?
- Qual é? Tu ainda não chegou? Até Garry anda mais rápido. - ele fala se referindo a lesma de estimação do bob esponja.
- Tô precisando de ajuda numa parada. Dá pra me encontrar agora?
- Xiiii. Não me diz que é a Marta de novo não, pra eu não ir lá dar uns tapas naquela cachorra. Larga essa mulher, cara. - ele fala se queixando.
- Não não... dessa vez não é a Marta. Mas o assunto é mulher. Da pra me encontrar ou não?
- Cola aqui em casa, mano.
- Beleza. Tô indo.Chegando na casa de Caio, desço do carro já sem o paletó e tirando a gravata. Abro dois botões da minha t-shirt e dobro as mangas até o cotovelo.
Caio abre a porta antes que eu possa alcançá-la e eu entro. Vamos pra cozinha e ele coloca whisky em dois copos pra nós.
- Fala ai, cara. Tem outra na jogada?
- Velho. Tem uma garota. Não uma garota. Ela deve ser uns 5 anos mais velha que a Pâmela. Eu a vi há dois dias e não consigo tirar da cabeça.
- Para, para, para de viadagem. Tu quer dizer que viu uma garota aleatória há dois dias e não esquece?
- Foi exatamente o que eu disse, retardado.
- Tá, mas por que diabos tu ainda não foi atrás dela, ainda não agarrou ou coisa do tipo? Ela é gostosa? Deve ser. Pra tu não tirar ela da cabeça.
- É aí que tá o problema. Eu fui levar minha irmã no convento e ela é a noviça que vai cuidar da Pam.
- Tu tá de brincadeira, moleque. Ta querendo pegar uma freira?
- Ela ainda não é freira, viado. Cara, tu tem certeza que tá me ouvindo direito?
- Deixa de ser louco, Philipe. Em que mundo tu vai pegar uma freira? Me diz!
- Eu não sei, mano. Eu não sei. Só sei que o que eu mais quero é falar com ela.
- Soldado ferido. Tu teve uma paixão platônica. Vai se foder, presidente de merda. Tu é um dos caras mais ricos que eu conheço, é pinta, namora uma interesseira do caralho e agora tá apaixonado por uma freira, cara. Vai se foder. VAI SE FODEEEER!
- EU NÃO TÔ... apaixonado. Nem conheço a garota. Como eu vou estar apaixonado? Deixa de ser pau no cu.
- Tá bom. Depois não diz que eu não avisei.
- Vou vazar - falo me levantando e golando o resto do Whisky que tem no copo. Ele faz o mesmo e me acompanha até a saída.
Quando eu abro a porta, quase bato numa baita morena alta de corpo escultural.
Ela me olha se afastando e sorri avaliando o que vê. Eu a olho de cima a baixo, dou um sorriso de lado e saio.
Entro no meu carro e vou pra casa.
Ao entrar, me deparo com as luzes da sala desligadas e a zoada do liquidificador ecoando pela casa. Provavelmente todos os empregados já estão em seus quartos a essa hora. Por que a cozinheira não?
Tiro a t-shirt jogando em cima do sofá e desabotoo a calça, deixando o pé da barriga e a barra da cueca a mostra, depois tiro os sapatos, pego tudo e vou até meu quarto.
Não encontro a Marta lá dentro, o que é estranho.
Ando pelos corredores chamando por ela e nada. Desço as escadas e vou até a cozinha.
Me deparo com aquela delicia só de roupas íntimas tomando um copo de suco e lendo sentada no balcão.
Ela fica tão gostosa, sexy e puta que pariu. Ela fica muito bem de óculos. (Mídia)
Me vejo ficar de pau duro na mesma hora olhando aquela mulher.
- Oi, gostoso. - ela fala sem desviar o olhar do livro e toma mais um gole do suco.
- Oi, delícia. - respondo andando até perto dela, fecho o livro com uma mão e o coloco sobre o balcão, ela coloca o copo de suco do lado e eu a puxo pra ponta fazendo seu corpo encostar no meu.
Puxo seu cabelo da nuca e dou um beijo com mordidas. Ela passa a ponta da língua nos meu lábios e morde em seguida.
Ela não se surpreende com nada que eu faço, já estamos acostumados com o fogo que temos e devo adimitir que ela tem mais do que eu.
A levanto um pouco pra puxar a calcinha minúscula de renda preta e abro bastante suas pernas permitindo que seu sexo encontre o mármore frio. Ela se arrepia e me puxa pra mais perto.
Abaixo minha calça e cueca e a empurro fazendo-a se inclinar e se apoiar nos cotovelos. Então, eu meto duro e com força, do jeito que ela gosta, apertando seu quadril e cintura sentindo ela se contrair cada vez mais e ela pede pra que eu aumente o ritmo. Não sou de negar um pedido desse. Ela geme chamando meu nome e implorando por mais. Eu vou dar mais a ela.
Num movimento rápido a viro, deixando seus pés que não alcançam o chão balançando no ar, sua bunda empinada pra mim e a barriga encostada no balcão.
Novamente abro suas pernas e meto mais forte do que a primeira vez e mais rápido do que antes de trocar a posição.
Dou tapas fortes na bunda de Marta fazendo-a gritar e ela anuncia seu orgasmo que não demora a chegar e o meu logo em seguida.
Ofegante, me apoio no balcão e ela se vira me abraçando e se recostando no meu peito.
- Vem. Vamos tomar banho. Eu pedi pizzas. - ela me chama.
Vamos até meu quarto e ela toma banho primeiro. Quando termina ouvimos a campainha tocar.
- Eu atendo. Pode tomar banho - ela fala e veste uma camisola preta curta e transparente. Isso e nada dá no mesmo, já que ela não veste roupas íntimas. Vai gostar de provocar assim na casa do caralho. Coitado do entregador.
Ela pisca o olho e desce. Eu dou graças a deus por não ter ficado excitado de novo ou no lugar a pizza, ela seria o jantar.
Tomo um banho demorado e quando saio ela está deitada com as pizzas, copos e refrigerante em cima de bandejas.
Visto uma cueca e comemos assistindo. Nós não costumamos conversar muito. Transamos, saímos juntos e falamos o necessário. Nossa relação ficou assim depois do tempo que levei até enxergar quem ela realmente é.
- Está lembrado do jantar de amanhã?
- Eu marquei de te levar pra sair? - se eu fiz isso, eu esqueci. Droga!
- Não, Philipe. Inclusive você não faz isso a quase um mês. O jantar são com o Caio e alguns dos seus sócios de sei lá onde.
- Ah! Tudo bem. Chegarei mais cedo amanhã. - falo indiferente.
- Preciso de dinheiro pra comprar um vestido.
- Você tem milhões de vestido. Tantos que precisou de um closet só pra você.
- Mas quero um novo, Philipe.
- O que aconteceu com seu cartão pra você estar me pedindo?
- Eu acho que talvez eu tenha estourado alguns deles - ela fala apreensiva. Só reviro os olhos, não é a primeira vez que ela faz isso.
- Todos eles?
- Não. Mas a loja não aceita os que restaram.
- Certo, Marta. Vou deixar um dos meus amanhã.
Ela me olha satisfeita e então se vira pra dormir. Eu termino de comer e depois levo tudo pra cozinha e volto pra cama.No dia seguinte, acordo, tomo banho e visto meu terno como de costume. Uso o perfume mais forte que possuo e vou tomar café. Em seguida vou pra empresa.
Chego na minha sala, olho meus documentos e Mário repassa todos os meus horários de ocupação. Algumas reuniões, alguns projetos pra aprovar, algumas ações pra vender, outras pra comprar.
Não demora nada até Caio entrar na minha sala com o nariz mais empinado que você pode imaginar, com as mãos no bolso da calça do terno caro.
Faço sinal e Mário sai da sala imediatamente.
- Eu tive uma ideia.
- Estou ouvindo.
- Por acaso a garota lá, a freira...
- Noviça!
- Que seja. Ela demonstrou algum interesse.
- Ela não se manifestou de maneira clara e óbvia, mas sim. Ela me encarou por um longo espaço de tempo.
- Meu amigo. Você visitará sua irmã hoje.
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A freira
FanfictionConteúdo adulto Caitlyn é uma jovem designada a ser freira desde a adolescência e assim ocorreu assim que atingiu sua maioridade. Vinda de família extremamente religiosa e focada no catolicismo, seu pai John e sua mãe Helena decidiram que esse seria...