Você de Novo

Part.14

Gi
-Olha, que história hein, quem diria que o safado do seu primo aprontou uma dessas contigo, se eu tivesse lá teria metido a porrada nele, e também na vadiazinha- Gabi falava exaltada.
-Sei que faria isso vaquinha, mas pra você ver como as coisas são, enfim, preferi deixar esse lado ruim meu pra atrás, quero mais é aproveitar essa minha vida, até eu dizer chega haha- Eu falava descontraída.
-Gi, depois dessa, nem me atrevo a mexer contigo- Mih diz aparecendo do nada.
-Palhaçaa, você tava onde? Nem te vi, e pelo jeito pegou uma parte da história né?- Eu falo.
-Sim, mas peguei a metade, e quem diria que você passou por uma barra dessas, quem te vê nem imagina- Mih falava se sentando ao meu lado.
-É, mas se eu tive que passar pela merda toda, pra chegar aqui onde estou, posso dizer que por um lado não foi tão ruim, pelo menos descobri a verdade, e não fui trouxa toda a vida-Eu dizia pensativa.
Me senti muito bem em me abrir com elas, é como se eu tivesse tirado todo peso carregado das costas, me sentia mais leve.
Pego meu celular pois havia recebido mensagens, abro meu WhatsApp e quando eu acho que não, eu tinha recebido uma mensagem logo de quem eu não esperava e não queria manter contato nem nada.
-Que cara é essa de espantada safada?-Vaquinha colorida me pergunta.
-O boy gatinho desconhecido, o tal do Daniel, me mandou mensagem, eu não contava com isso 😁- Eu digo sem saber o que fazer.
-RESPONDE ele né louca, tá parada aí pq?- Mih diz revirando os olhos.
Aponto o dedo do meio pra ruivinha chata, e em seguida respondo o tal do Daniel, ele é gatinho, vale um pão com ovo, ele tem carinha de gostar de se envolver e tal, e eu tô fugindo disso.Quero diversão, pegação, e não vejo nenhum mal nisso.
E eu as garotas ficamos conversando a noite toda, assistimos alguns filmes até finalmente capotarmos de sono.

Dani
-Oi linda!-Eu falo.
-Oi lindão, tava com saudades!-Mia fala me abraçando.
Ficamos conversando mais um pouco, até irmos a barraquinha das morenas, tomar aquele açaí, e depois rodamos um pouco pela pracinha até pararmos no meu carro.
-Sabe Dani, gosto da gente assim, ficando quando dá vontade, sem cobranças,ciúmes, ou algo do tipo.-Mia falava pensativa.
-Que bom que pensamos da mesma forma.-Eu falo já me aproximando dela.
A puxei para dentro do carro, queria mais privacidade, a pracinha já estava ficando vazia, e ficamos ali por um bom tempo.Mia se contorcia em cima de mim, quando dei por mim estávamos transando no banco de trás do carro.
Peguei uma camisinha dentro do porta-malas, sempre tinha uma perdida por lá.
Mia rebolava no meu colo, e me puxava cada vez mais para si, a coloquei ajoelhada entre os bancos e comecei a retirar a sua roupa, estava sem calcinha, e ainda molhada, PORRA
como ela era gostosa.
Ela me olhava maliciosamente, já puxando a minha bermuda junto com a minha cueca box, não sem antes retirar com a boca a minha camisa, e alisar toda a superfície da minha pele.
Puxei seu cabelo pra trás, a agarrando e beijando toda a sua nuca, a mesma se arrepiou, não consegui me conter, segurei em seus seios fartos o abocanhando, e como aquela garota era deliciosa, poderia ficar a noite toda fazendo isso.
Eu a segurava em meu colo enquanto a mesma cavalgava em cima de mim, seus grunhidos eram altos, ela se apoiava sobre meu abdômen, acariciando meu rosto e sorrindo.
Já se passava das meia noite, quando a deixei em casa, seu cabelo estava completamente desarrumado, e sua pele estava corada.
Gostava de vê- la assim, tentando se ajeitar no espelhinho do carro para que ninguém percebesse o seu estado, era até engraçado.
Nos despedimos com um beijo, e nos sabíamos que tudo continuaria como era, cada um com a sua vida, liguei o carro, e dei meia volta voltando pra casa.
Com as mãos no volante e pensativo, liguei o rádio em bom som e abaixei os vidros só sentindo a brisa do vento enquanto estava em alta velocidade.
Já cheguei me jogando na cama, coloquei as chaves em cima do criado mudo, em seguida meu celular apita dando sinal de que eu tinha recebido mensagens.Giovana tinha me respondido, ela com certeza não é o
tipinho de garota fácil de lidar, teria que ter paciência, e não demoraria pra eu dar um jeito de vê-la novamente.
Minha mãe bate na porta me tirando do transe, ela entra e diz me avisando que Bianca estava retornando de sua viagem e logo estaria em casa.
Mesmo sendo a mais velha, e tendo que ter responsabilidades tão cedo quanto eu, aquela garota aprontava e nunca me deixava na mão.Somos parceiros e acima de tudo amigos, meu instinto irmão protetor sempre foi mais forte, e por isso ela sofria um pouco na minha mão, ainda mas com os namoradinhos que pela cara já sabia que não prestava.
Rola algumas briguinhas, mas nada fora do normal, sinto saudades desde que ela viajou para cursar o que mais amava, não tinha a quem irritar ou ficar implicando.Fiquei feliz assim que minha mãe me deu a notícia, fiz questão de ir busca-lá no aeroporto no dia marcado.

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