Eu não conseguia dormir. Olhei para a tela do meu celular e ainda eram três horas da manhã. Por mais que eu tentasse pensar em outra coisa, a imagem da gerente vinha em minha cabeça. Eu realmente gostaria de entender porque ela tinha tanto poder sobre mim. Não era normal aquilo, principalmente para a minha família. Eles iam me odiar se soubessem de toda a verdade.
De repente, alguém abriu a porta bem devagar. Eu tirei o cobertor do meu corpo e saí da cama. E lá estava ele em minha frente, o Jonatas. Nos aproximamos. E ele começou a me beijar bem gostoso como nunca tinha me beijado. Já eu me deixei ser levada por ele.
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O volume que estava dentro de sua bermuda encostou-se em mim, e isso me deixou um pouco excitada e com medo, porque dava para perceber que era uma coisa muito grande. Ele arrancou a minha blusa, pegou em meus seios e os acariciou com a língua. Em seguida, me jogou na cama, e afastou-se um pouco para retirar a sua roupa. Quando ficou nu em minha frente, pegou uma camisinha no bolso da bermuda, enquanto a outra mão alisava o membro já ereto.
Eu acabei percebendo que ele estava bem nervoso quando começou a colocar a camisinha. Mas eu também estava, até mais do que ele. Para agilizar o processo, tirei o short e a calcinha. Depois ele se aproximou, e eu abri as pernas.
O seu membro, aos poucos, penetrou a minha parte íntima. Foi fazendo um movimento de vai e vem bem devagar. Depois ele entrou com tudo. Senti dor e vontade de parar com tudo aquilo, mas fui até o final. E, ainda por cima, não podíamos fazer muito barulho por causa dos pais dele.
Quando me senti mais relaxada, fiquei de lado. Nisso, ele me penetrou, abraçando o meu corpo por trás e beijando o meu pescoço. Ele estava louco de tesão por mim e me beijava a todo momento. Por um momento, pensei na gerente. Imaginei em como seria melhor a transa se estivesse sido com ela.
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Nós terminamos, e eu continuei deitada de lado na cama ainda sentindo minha parte íntima dolorida. Ele levantou-se da cama, retirou a camisinha e colocou a cueca. Em seguida, ele me abraçou por trás outra vez, beijando as minhas costas. A minha vontade era de chorar naquele momento. Mas não podia deixar o Jonatas péssimo. Ele gostava muito de mim, mas eu não conseguia retribuir o sentimento da mesma forma.
Eu sei que fiz merda! Essa transa com ele era para ter sido perfeita. Mas não foi nada do que eu pensei. Por que eu tinha que pensar em outra pessoa quando estava com ele? Por que a vida sempre tinha que me dar uma rasteira? Eu não tinha as respostas, aliás, eu nunca tinha as respostas para as minhas dúvidas. Talvez eu estivesse gostando sozinha dessa gerente. Mas lá no fundo tinha uma esperança de que ela sentia o mesmo. E isso doía. Doía saber que gostava dela. Doía saber que eu estava enganando uma pessoa. Doía ser assim. Doía tudo e eu não podia expressar a minha dor para ninguém!
No outro dia, eu e o Jonatas colocamos as coisas dentro do carro. Nós dois estávamos calados e ainda nem tínhamos falado sobre a noite anterior.
Minutos depois, nós entramos no carro. Quando já estávamos um pouco afastados da fazenda, ele puxou assunto comigo.
— Eu não quero que você pense que eu seja um aproveitador. Por isso, vou pedir permissão aos seus pais para me casar com você.
— O quê? — perguntei, assustada.
— Sim. Nós dois cometemos um pecado. Não podíamos ter feito isso antes do casamento.
— Não foi um pecado. Nós dois queríamos.
— Não pode pensar assim. Eu tirei a sua virgindade.
— Droga! Os seus pais vão ver o lençol!
— Não se preocupe. Eu coloquei fogo nele antes de sairmos.
— Será que precisava mesmo colocar fogo?
— Claro que sim. Ninguém pode saber o que houve entre nós ontem à noite, Júlia.
— Ok. Mas eu não sei se quero casar agora...
— Olha, vou te dar um tempo para pensar nisso. Já está quase acabando o ano... Então podemos nos casar no ano que vem. O que acha?
— Mas não temos nem onde morar.
— Não se preocupe com isso. Os meus pais disseram que vão me dar uma casa quando eu me casar.
— Você quer mesmo isso, né?
— Eu amo você, Júlia. Desde o dia em que te vi na igreja, não esqueci mais o seu olhar.
Eu dei um sorriso e o beijei rapidamente. Tem coisas que acontecem que você não tem nenhum controle sobre elas. Era assim que eu estava me sentindo. Fiz uma loucura de transar com um garoto que não gostava direito e ele havia colocado na cabeça que queria casar. Apesar de querer dizer não, eu aceitei. Eu não podia me envolver com a gerente ou outra mulher. Isso só ia me distanciar da igreja e fazer a minha família sofrer.
O Jonatas me deixou no trabalho. Ele me deu um beijo de despedida. Parecia estar mais confiante em relação a mim. A gerente chegou me olhando, montada em sua moto. Deu um sorriso e me perguntou:
— Sentiu saudades de mim?
Eu dei um sorriso e disse que "não". A verdade é que eu tinha morrido de saudade dela, mas queria saber qual era a sua reação diante da minha resposta. Ela ficou sem graça e respondeu:
— Nossa... Não vou mais te fazer essa pergunta.
Eu continuei sorrindo. Em seguida, fui lavar o banheiro novamente. Após sair do banheiro, fui ajudar a outra funcionária em um dos balcões da loja. E, quando os clientes chegavam, nós duas tínhamos que ajudar a atender.
A outra funcionária, a Luiza, conversava mais do que eu. A gerente disse que eu tinha que deixar a minha vergonha de lado. E estava certo que eu era um pouco tímida, mas a Angélica me deixava mais nervosa. Quase sem ar!
E foi assim... Só trabalho durante a semana. O Jonatas e eu só ficamos nos falando por meio de mensagens pelo celular. Eu dizia que estava cansada e não seria legal se ele viesse em casa. Mas a verdade é que eu estava o evitando o máximo que eu podia.
A gerente me mandou mais beijos durante essa semana. E também fez novamente aquela pergunta:
"— Sentiu saudades de mim?"
Eu continuei dizendo que "não" só para ver como ela ficava. E ficava bastante sem graça. Mas eu não podia entrar nesse jogo. Eu já me sentia envolvida demais por ela e não queria que isso ficasse pior. Só que ela não estava nem aí...
No sábado, antes de eu voltar para casa, a gerente pediu para que eu a ajudasse a retirar o tapete enorme da loja. Eu a ajudei, e ela me disse:
— Eu sonhei com você. Deve ser porque eu pego muito no seu pé, né?
Eu assenti com a cabeça. Não perguntei como foi o sonho. Mas confesso que fiquei com muita curiosidade depois. O que ela queria comigo? Aquilo não estava certo. Quanto mais eu queria me afastar, mais ela achava algo para nos ligar. E isso podia ficar muito perigoso.
Durante o restante do dia, fiquei pensando no que ela havia me dito. Ela estava me enlouquecendo e nem sabia de nada. Ou talvez até sabia, porque tudo podia ser apenas um jogo para ela.
Teve um momento que eu estava passando pela loja para averiguar se as roupas estavam nos lugares certos nas araras, e escutei ela dizendo o seguinte para uma das funcionárias:
— A Júlia ficou muito bem com esse novo uniforme.
Eles tinham trocado o uniforme quando entrei para trabalhar na loja. Ao ouvir o que ela tinha dito, fiquei ainda mais nervosa e pensativa. Se ela estava jogando, eu não sabia. Mas essas atitudes dela estavam fodendo cada vez mais a minha cabeça.
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Minha menininha (Romance lésbico)
RomancePLÁGIO É CRIME! É PROIBIDA A DISTRIBUIÇÃO OU CÓPIA DE QUALQUER PARTE DESSA OBRA SEM O CONSENTIMENTO DA AUTORA! © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. SINOPSE: Angélica é uma mulher casada de trinta e três anos e tem uma filha de quinze anos. Já Julia é um...