Renato e André - Uma história de amor

Capítulo 9

Capitulo 9

Renato entrou no apartamento de André. Era sua primeira vez ali. O apartamento de André era incrível, só havia uma forma de descrever o apartamento, ele é muito André.

Era um espaço enorme e não haviam paredes, a cozinha tinha uma enorme geladeira, alguns armários e a pia e era denominada pela bancada, haviam cinco bancos altos ao redor, provavelmente Andre fazia suas refeições sentado ali, havia o sofá e a televisão em um canto, uma estante e uma mesa como um note em outro, uma mesa de desenho cheia de enormes papeis e lápis jogados em cima e ficava de frente para a enorme parede de vidro com vista para a rua pouco movimentada. O quarto ficava dois degraus acima, também não tinha paredes, cortinas ou nada que delimitasse o local alem de ser no nível um pouco superior ao restante do apartamento, era assim, no meio da sala, você simplesmente subia para o espaço onde ficavam a cama, o guarda roupa e a guitarra de André. O banheiro ficava no mesmo nível que o quarto, ainda bem que com paredes, era pequeno, não tinha banheira, eram apenas o boxe e as peças do lavabo. Perto da cozinha uma porta para a área de serviço onde ficavam a maquina de lavar, a secadora e a caixa de areia de Prince, O gato.

Era isso, simples e bonito, não uma casa, mas um conjunto de espaços e isso, desta forma, era muito André.

Renato se sentou no sofá enquanto André ia à área de serviço, Prince, o gato subiu no colo de Renato exigindo carinho. Renato o acariciou sem se importar com os pelos na roupa. André voltou e trazia com sigo um vaso de rosas.

—Pra você!

—Elas são lindas, obrigado.

—Eu pensei em entregar antes do encontro, mas você parece o tipo de pessoa que ia ficar preocupado que as rosas estivessem morrendo no carro enquanto a gente se divertia então comprei um vaso e as coloquei com agua.

—Você é um amor André, eu adorei, de verdade.

André colocou o vaso no chão, pegou Prince, o gato do colo de Renato e o colocou no chão também, Prince miou em revolta mas subiu para o quarto, André se sentou ao lado de Renato e os dois começaram a se beijar, beijaram e beijaram, e André trouxe Renato para mais perto e o deitou no sofá, subiu por cima dele e os dois se beijaram deitados no sofá. Eram beijos quentes e urgentes, as mãos de Renato bagunçavam o cabelo de André, as mãos de André repousavam na cintura de Renato, não por muito tempo, André começou a subir a mão por dentro da blusa de Renato, então as mãos de Renato saíram de dentro dos cabelos do André e ficaram em cima das mãos de André, impedindo qualquer avanço.

André sentia a excitação de Renato presa dentro da calça e sabia que Renato sentia a sua.

Renato sentia, mas trabalhou em ignorar a do André e a sua própria.

Eles se beijaram mais um pouco e André começou uma nova investida.

Renato o parou e o empurrou de leve, os dois se sentaram no sofá.

—Estou com sede.

—Só tenho agua sem gás.

—Pode ser.

André se levantou e foi até a geladeira buscar uma garrafa de agua, Renato ajeitou como pode a ereção dentro da calça.

André voltou com a agua. Renato abriu a garrafinha e tomou, de gole em gole. André se sentou ao lado de Renato, beijou seu pescoço e desceu a mão para o meio das pernas de Renato. Renato olhou aquela mão ali, o massageando, suspirou e colocou sua mão em cima, olhou para André.

—Eu não quero fazer sexo.

—Eu acho que você quer.

—Meu corpo esta reagindo, você é um homem atraente, com ótimos beijos e ótimas caricias, mas eu, Renato, não quero fazer sexo com você.